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La Niña deve baixar temperaturas globais; confira os impactos previstos para o Brasil

O fenômeno meteorológico "La Niña" deve trazer clima mais ameno ao planeta, após o El Niño elevar a recordes de calor

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Marcelo Camargo | Arquivo Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo | Arquivo Agência Brasil

O fenômeno meteorológico “La Niña” deve trazer clima mais ameno ao planeta, após o El Niño elevar a recordes de calor em 2023. A informação é do relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial), órgão climático da ONU, divulgado nesta segunda-feira (3).

Segundo a OMM, mesmo com o fim do El Niño, os registros de temperaturas da superfície do mar continuaram altas, devido aos efeitos da mudança climática global.

De acordo com o relatório, os impactos de cada episódio de La Niña serão determinados por uma série de fatores, incluindo intensidade, duração e momento em que o fenômeno se manifesta.

Em meio a esse contexto, em diversos lugares, a previsão é de que eventos naturais ocorram em um cenário de mudanças climáticas globais, com um aumento nas temperaturas médias, o que pode agravar problemas relacionados a fenômenos climáticos extremos.

O que é La Niña?


La Niña é um fenômeno climático natural caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, próximo à América do Sul. Esse evento é parte do ciclo climático conhecido como El Niño, que alterna entre fases de aquecimento e resfriamento das águas do Pacífico.

O nome “La Niña” significa “A Menina” em espanhol, e foi cunhado pelos pescadores da região devido à sua associação com uma diminuição nas temperaturas da superfície do mar. Esse fenômeno, oposto ao El Niño, tem importantes implicações climáticas em escala global.

Efeitos do La Niña no Brasil


Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais), a influência do La Niña no Brasil são associados a chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste e períodos mais secos no Centro-Oeste e Sul. Além disso, a temperatura deve cair, porém cada edição do fenômeno é única.

“O fenômeno deve se desenvolver na segunda metade deste ano. Então, ainda é difícil saber com precisão quais serão os impactos na temperatura e nas chuvas, porque isso vai depender de fatores como onde se localizarão as maiores anomalias de temperatura no oceano Pacífico, como será a configuração do oceano Atlântico e outros fatores”, explica Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden para o site do Governo Federal.

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