Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Eleições 2024

Diretas do Azevedo: Novo da Capital nega acordo com Topázio; Jorginho bate na tecla correta sobre prevenção de cheias e alagamentos

Sigla emitiu nota oficial para desfazer rumores sobre pré-aliança

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Reprodução/Novo

A direção municipal do Novo de Florianópolis emitiu uma nota em sua rede social para negar qualquer tipo de acordo prévio com o prefeito Topázio Neto (PSD), em 2024. O partido tem a 2ª vice-presidente da Câmara, a vereadora Manu Vieira, e o desafio de formar alianças na próxima eleição porque ficou sem tempo de rádio e TV devido à cláusula de desempenho: precisava fazer no mínimo sete deputados federais, em 2022, e só garantiu cinco cadeiras.

Na nota, que pode ser lida abaixo, a sigla considera que, antes de uma coligação com Topázio, há assuntos que necessitam ser esclarecidos. E enumera a definição do candidato a vice-prefeito, que deverá estar alinhado com os valores do Novo e o impasse do município com a Casan, cujo contrato irá até 2032.

O Novo, um partido liberal, passou a ser visto como uma alternativa de direita para quem quiser robustecer alianças no pleito municipal.

Leia a nota na íntegra:

Reprodução/Instagram

Bastidores da eleição em Florianópolis ganham outro peso

O fato do prefeito Topázio Neto não ter um vice o ajuda a compor para o ano que vem, porém cria um efeito excludente para os partidos que se aproximarem do virtual candidato à reeleição somente interessados no cargo. A eleição na Capital está na rua, com o deputado Marcos José Abreu (PSOL), o Marquito; o ex-vereador Vanderlei Faria (PT), o Lela; e o deputado Pedro Silvestre (PP), o Pedrão, todos com o desafio de enfrentar Topázio, que costura uma ampla aliança com União Brasil, PL, MDB e Republicanos, entre outros.

Marquito e Lela devem encontrar um ponto de equilíbrio para evitar o desgaste e enfraquecimento de uma esquerda dividida na Capital. O pré-candidato do PSOL tem um passado recente de vitórias: foi o vereador mais votado em 2020 e se elegeu deputado estadual dois anos depois. Lela, que deixou o PDT depois de ter sido eleito duas vezes à Câmara (entre 2013 e 2020), além de ter sido secretário de Cultura do município, tenta retornar ao circuito pela lógica de que o PT deverá ter um candidato a prefeito, principalmente pelo fator Lula.

Pedrão aproveitou muito bem o mês de interinidade na Assembleia que termina no próximo dia 1º de novembro, quando substituiu o deputado Altair Silva (PP). Além de voltar ao tema transporte marítimo em Florianópolis, o deputado tratou de temas como o do Parque Estadual do Rio Vermelho, sobre o qual fará uma audiência pública, nesta segunda-feira (30), na Associação de Moradores do bairro, para debater melhorias na gestão do local. Pedrão também é visto como uma alternativa de aliança.

A prefeita Nilza Simas, de Itapema, na propaganda partidária. Reprodução/PSD

PSD diz que quer ouvir mais do que falar

Topázio é uma das estrelas da nova propaganda partidária do PSD e junto com os prefeitos Clésio Salvaro de Criciúma; João Rodrigues de Chapecó; Orvino Coelho de Ávila, de São José; e Nilza Simas, de Itapema, pedem que os espectadores entre em contato com o canal da sigla. As peças, que irão no ar entre o final deste mês e novembro, serão exibidas em 40 inserções e também trarão Navegantes, Rio do Sul e Bombinhas, entre outras, administradas pelo partido.

“Todo mundo está um pouco cansado de políticos falando”, diz o presidente estadual do PSD Eron Giordani. Ele completa com uma provocação: “Para construir o futuro, a gente precisa planejar. Hoje não há projeto de futuro para o nosso Estado”.

Jorginho volta a tratar do desassoreamento

O governador Jorginho Mello (PL) chegou direto do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, vno encerramento da viagem ao Panamá, e foi direto à sede da Defesa Civil, no bairro de Capoeiras, em Florianópolis.

O governador ouviu os relatos e providências tomados pelos técnicos comandados pelo secretário Coronel Armando (Proteção e Defesa Civil) e deu entrevistas onde voltou a lembrar a necessidade de prefeituras e moradores cuidarem dos detritos e lixo jogados em rios, ribeirões e córregos, o que aumenta a probabilidade de enchentes e alagamentos.

Jorginho pedirá o apoio da Federação de Consórcios, Associações de Municípios Catarinenses (Fecam) para que este trabalho seja constante, não só em períodos de chuva. Assista ao vídeo:

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