Blasi mantém a renúncia à presidência e não deverá assumir o governo do Estado
Presidente do TJSC receberia a interinidade como uma homenagem
• Atualizado
A Assessoria do desembargador João Henrique Blasi confirmou que está mantida para o dia 1º de novembro deste ano a renúncia do magistrado à presidência do Tribunal de Justiça. Na prática, significa que Blasi não assumirá interinamente o governo do Estado depois que o governador Jorginho Mello (PL) adiou a agenda internacional para os Emirados Árabes e o Reino Bahrein, prevista para o período de 21 a 29 de outubro próximos.
A viagem oficial abriria espaço para uma homenagem ao desembargador que foi deputado estadual e secretário de Estado, já que a vice-governadora, primeira na linha sucessória, teria um compromisso no exterior no mesmo período e o presidente da Assembleia, deputado Mauro De Nadal (MDB), segundo substituto constitucional do governador, estaria na comitiva do governador.
Jorginho justificou que os efeitos devastadores da chuva, que provocou enchentes e deslizamentos no Estado, são a causa principal da decisão, mas, mesmo que não tenha deixado explícito, a guerra entre Israel e o Grupo Hamas, na Faixa de Gaza, que aumentou a tensão no Oriente Médio, também pesa.
Blasi já havia combinado com o vice-presidente Altamiro Oliveira a passagem do bastão antecipada. O atual presidente só retornará à corte no ano que vem, depois de tirar férias e emendar com uma licença-prêmio.
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