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Furto de fios

Florianópolis intensifica combate à receptação de fios e inicia nova fase da Operação Fio Desencapado

12ª fase da Operação iniciou nesta segunda-feira (31)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: PMF | Divulgação
Foto: PMF | Divulgação

O furto de fios, placas e objetos metálicos vem sendo recorrente em Florianópolis nos últimos meses. Em um caso recente, a Ponte Hercílio Luz ficou mais de um mês sem iluminação pública após fios serem furtados durante a madrugada. E para combater a prática do crime, a Prefeitura da Capital adota estratégias, como a Operação Fio Desencapado. Lançada em 2021, a operação já resultou na apreensão de mais de quatro toneladas de fios de origem irregular ou sem origem comprovada e na prisão de mais de 10 pessoas.

A 12ª fase da Operação iniciou nesta segunda-feira (31) e marca uma nova etapa da Fio Desencapado. O secretário de Segurança e Ordem Pública de Florianópolis, Araújo Gomes, explica que nesta etapa, com duração de dois meses, as intervenções que aconteciam periodicamente, passarão a ser realizadas de três a quatro vezes por semana.

Florianópolis intensifica combate à receptação de fios e inicia nova fase da Operação Fio Desencapado
Foto: PMF | Divulgação

O foco da Fio Desencapado são os ferros-velhos e demais estabelecimentos que comercializam sucatas metálicas. De acordo com Araújo Gomes, a operação tem como finalidade “quebrar o ciclo de criminalidade”, uma vez que investigações apontam que os estabelecimentos são responsáveis pela receptação criminosa dos objetos furtados. Durante a visita aos estabelecimentos, a Prefeitura da Capital também analisa a situação dos alvarás e licenças de funcionamento, os riscos dos locais para saúde pública decorrente de zoonoses e armazenamento inadequado de materiais. 

Ainda segundo o secretário, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, estuda uma legislação que aumente a capacidade de fiscalização e controle da compra e venda de fios e outras peças metálicas na cidade. “Ao invés de simplesmente aumentar o patrulhamento na esperança de um flagrante, nós estamos quebrando a cadeia do crime e desarticulando a rede que potencialmente pode receber e comprar o material roubado”, afirma o secretário, que explica que o impacto do furto de fios para a cidade é triplo: econômico, social e individual. 

“O material subtraído precisa ser recolocado para que equipamentos importantes funcionem ocasionando gasto de dinheiro público, além de comprometer serviços essenciais como o controle dos semáforos, iluminação de locais públicos, energia elétrica e as residências também acabam sendo penalizadas com a prática criminosa”, finaliza.

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