Padrasto e mãe são condenados após menina de três anos denunciar abusos: “dodói do tio”
O padrasto aproveitava quando a mãe estava trabalhando ou no banho
• Atualizado
Uma investigação iniciado após uma criança, que estava na casa do pai, pedir para não lavar as partes íntimas porque tinha “dodói do tio”, resultou na condenação a mais de 22 anos de prisão, por estupro de vulnerável, contra as crianças do padastro, de 35 anos de prisão, e da mãe, que sabia da situação e não fez nada para evitar. Ambos cumprirão a pena em regime fechado.
O casal também deve pagar indenização de R$ 15 mil a cada vítima. A decisão da Vara Única de comarca do extremo oeste do Estado, nesta quinta-feira (29).
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O homem levou a menina ao hospital, onde os profissionais de saúde identificaram lesões que indicavam tentativa de conjunção carnal. O Conselho Tutelar, então, foi acionado.
A vítima contou que a irmã, de seis anos de idade, também sofria os abusos. A menina não conseguia sobre o assunto e chorava bastante, até que conseguiu se abrir com uma tia. Os abusos aconteciam à noite, quando o homem ficava sozinho com as crianças em virtude do trabalho da mãe ou enquanto a mulher tomava banho.
Mãe agredia filha ao relatarem abusos
As vítimas também disseram que contaram para a mãe sobre o ocorrido, mas eram agredidas fisicamente como forma de puni-las por “brigar com o tio” e ouviam da genitora que preferia “deixar elas do que largar ele”.
Foi comprovado que a filha menor foi abusada por duas vezes e a mais velha, por sete vezes.
O réu responde a outro processo por estupro de vulnerável contra uma sobrinha e aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Paraná. As meninas e seu irmão foram encaminhados para convivência com os genitores.
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