Inteligência artificial já está presente em 2 milhões de casas brasileiras

Aplicativos, assistentes de voz e eletroeletrônicos com inteligência artificial já estão em pelo menos dois milhões de lares no país. A automação, além de auxiliar no conforto e rotina da casa, também traz acessibilidade a pessoas com deficiência.

Na casa de Renan, a inteligência artificial abre as janelas, prepara o banho, coloca música e até aciona a máquina de fazer pipoca. É parte fundamental da rotina da casa, desde a hora de acordar até a hora de dormir. Até o jardim vertical é regado com comando de voz.

Para algumas pessoas pode até parecer coisa de ficção científica, mas não é não. Tanto que, no Brasil, são pelo menos dois milhões de residências que utilizam algum tipo de automação. E o mercado ainda estima um crescimento até 2028 de pelo menos 12%. Quem garante que você não se torne essa pessoa que conversa com assistente virtual?

“Ela apoia a minha família e não só eu e meu filho que somos pessoas com deficiência. Ela apoia toda rotina familiar. Na criação das rotinas, nos alarmes, na lista de compras, todas as tarefas, traz a interação ao nosso dia a dia”, diz a palestrante Mari de Oliveira.

A inteligência artificial também pode contribuir para pessoas neurodiversas, por exemplo, crianças com autismo. Ela dá “possibilidade de rotinas, criar um alerta para a hora do banho, responder questões programadas da rotina da criança”, afirma Marina Zveibil, líder de comunicação Américas para dispositivos Amazon e Alexa.

José Roberto Muratori, que é consultor e projetista em automação, explica que existem produtos com bom custo-benefício para quem quer começar com sistemas mais simples como lâmpadas inteligentes, câmeras e comando de voz.    

“A partir de R$ 200, R$ 300, a pessoa já começa a ter uma automação na sua casa, de uma forma simples. Sistemas um pouco mais elaborados nós falamos de integração, seria aquela ideia de você dar um comando e ter a iluminação, o ar-condicionado, aí a gente começa a partir de R$ 3, 4 mil, porque é necessário ter uma empresa especializada e os equipamentos com uma programação mais elaborada”, diz Muratori.

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