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Plano de controle

Oficina define ações de manejo e controle de javalis na Serra Catarinense

Os javalis são invasores e provocam danos à agropecuária e também à fauna e flora nativas

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Divulgação/MMA
Foto: Divulgação/MMA

Ações de manejo e controle de javalis foi o tema de uma oficina da ICMBio com a colaboração da Cidasc, promovida nesta semana no Parque Nacional de São Joaquim, na Serra Catarinense. Os animais desta espécie são invasores e provocam danos à agropecuária e também à fauna e flora nativas. 

Por serem animais de mesma família, javalis e suínos estão sujeitos a contrair as mesmas doenças. Este é um dos motivos para a Cidasc, através da Coordenação Estadual de Sanidade Suídea, se dedicar ao tema e ter elaborado regramentos quanto ao manejo em Santa Catarina (que estabelecem, por exemplo, a colheita de amostras de sangue de javalis abatidos pelos agentes de manejo populacional para a pesquisa e  monitoramento de possíveis agentes infecciosos circulantes entre as espécies).

O parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que promoveu a discussão para encontrar formas de reduzir ao máximo os impactos destes suídeos asselvajados no meio ambiente. Javalis danificam as lavouras e a vegetação mais rasteira e geram risco iminente de atacar animais e pessoas. 

A oficina

Foto: Cidasc/Reprodução

Na oficina promovida pelo ICMBio, a Cidasc foi representada pelas médicas veterinárias Denisi Cristiani Ribeiro Lins, Lorena Guimarães e pelo médico veterinário Paulo Ricardo Todeschini. Entre os participantes, destaca-se ainda o coordenador do Plano de Controle de Javalis pelo ICMBio, Marco Aurélio da Silva; o representante da Polícia Ambiental de Laguna, Agnaldo Acácio Pereira; profissionais e pesquisadores do tema; agentes de manejo populacional (AMPs) e representantes dos produtores rurais da região. 

Foram definidas as ações a serem realizadas ao longo dos próximos cinco anos para o manejo de javalis dentro da área do parque e a função de cada parte para que se atinjam os objetivos propostos pela câmara técnica. A experiência da equipe da Cidasc tem muito a agregar nesta questão, por trabalhar continuamente junto aos produtores rurais da região identificando a ocorrência destes animais invasores, orientando a população e participando das capacitações para os agentes de manejo populacional.

Veja o material produzido pela Cidasc para os agentes de manejo populacional:

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