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Incêndio

Detento iniciou incêndio com lâmpada na penitenciária da Capital

Foi descartada a possibilidade de o incêndio ter iniciado por causa de fenômenos naturais ou por alguma combustão espontânea

• Atualizado

Redação

Por Redação

A fumaça do incêndio causou três mortes | Foto: Morgana Fernandes | SCC SBT
A fumaça do incêndio causou três mortes | Foto: Morgana Fernandes | SCC SBT

A análise do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina divulgada nesta sexta-feira (24) mostra que o fogo na penitenciária de Florianópolis foi causado por um detento. Ele teria iniciado o incêndio com uma lâmpada da cela, que foi jogada em um colchão para espalhar as chamas.

Ainda segundo a análise, eles descartaram a possibilidade de o incêndio ter iniciado por causa de fenômenos naturais ou por alguma combustão espontânea. A explicação é que os peritos não encontraram nenhum vestígio de materiais que pudessem entrar em combustão sem alguém colocar uma fonte de calor.

O incêndio com a lâmpada causou muita fumaça, o que desencadeou na morte de três detentos que se encontravam na cela 22. Outros 43 detentos foram levados ao hospital.

Já entre os prejuízos materiais do incêndio, a perícia mostra que foram apenas três colchões e a roupa de cama. Não houve nenhum dano à estrutura do Complexo Penitenciário.

Entenda o caso do incêndio com lâmpada

Na última quarta-feira (15), um incêndio registrado na Penitenciária de Florianópolis, na Agronômica, deixou três mortos e 43 detentos foram encaminhados ao hospital. As chamas iniciaram por volta das 12h33, em uma área da ala de adaptação. Inicialmente, a informação era de que o incêndio havia acontecido na ala de segurança máxima.

O Corpo de Bombeiros Militar, o Samu, a Polícia Civil e diversas outras equipes foram acionadas e estão trabalhando na ocorrência. As vítimas foram retiradas inconscientes das celas pelos bombeiros e os óbitos dos homens foram confirmados pelo Samu.

De acordo com o Governo do Estado, a prioridade foi evitar mais vítimas.

“O Governo atua de forma rápida com os Bombeiros Militares, a Secretaria da Administração Prisional, a Polícia Militar e a Polícia Científica para combater o fogo, descobrir a causa do incêndio, identificar as vítimas e prestar socorro a qualquer outro apenado que possa ter sido afetado pela ocorrência”, afirmou em nota a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa

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