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Alerta: Vape que promete absorção de vitaminas é proibido pela Anvisa

Cientistas também se posicionam contra uso do cigarro eletrônico e apontam risco à saúde

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto ilustrativa Pixabay
Foto ilustrativa Pixabay

Um cigarro eletrônico está provocando um burburinho entre usuários de Redes Sociais. Proibido pela Anvisa, o “vape de vitaminas” viralizou sob a promessa de oferecer vitaminas e energia para quem treinar e tragar do produto.

Não demorou para que a comunidade cientifica se manifestasse e comentasse sobre o assunto. É o caso de Ana Bonassa, uma das apresentadoras página Nunca Vi 1 Cientista. Em sua publicação, ela comenta sobre o cigarro, que chama de “vaporizador bom para a saúde”. 

Ana, com pós-doutorado em metabolismo energético, pela Universidade de São Paulo (USP), relembra a resolução da Anvisa, que proíbe o uso de qualquer dispositivo eletrônico para fumar no Brasil. Enfatiza também que a promessa do vaporizador de fornecer vitaminas é equivocada. “Vaporizar e inalar vitaminas não dá energia. É a comida que oferece energia. Ela tem carboidrato, proteína, e vitaminas – muito mais do que qualquer vape consiga ter”. E ressalta: “vaporizar e inalar substâncias duvidosas podem causar lesões pulmonares pelo resto da vida.”

O QUE DIZ A ANVISA

Em resposta ao SBT News, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou que o uso do vape não é permitido no país. Isto está previsto na resolução RDC 46/2009 que proíbe os dispositivos desta natureza. A resolução de 28 de agosto de 2009 ainda prevê os seguintes pontos:

Proibição, comercialização e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, especialmente os que aleguem substituição do cigarro;
Proibição de uso ou venda quaisquer acessórios e refis destinados ao uso em qualquer dispositivo eletrônico para fumar.
Proibição de venda ou entrega gratuita a criança, ou adolescente, de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar.

A Agência ainda enfatiza por fim que “não é possível a apresentação de vitaminas na forma de vaporizadores. Diante do exposto, o produto não pode ser comercializado como suplemento alimentar. As formas farmacêuticas que podem ser utilizadas em suplementos alimentares são aquelas destinadas à administração e ingestão oral, ou seja, pela boca.” Em complemento: “é importante destacar que se desconhece o perfil de toxicidade das substâncias empregadas nos dispositivos em questão considerando a utilização por meio de vaporização”.

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