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Eleições

Leia o documento que queria mudar o resultado das eleições encontrado na casa de ex-ministro

Minuta de decreto apreendida pela PF na casa do ex-ministro da Justiça visava mudar resultado das eleições

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Federal usará o documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres como prova. O texto da minuta de decreto para assinatura do ex-presidente Jair Bolsonaro previa a instauração de Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

>> PF encontra proposta para alterar resultado das eleições na casa de Anderson Torres

O documento estava no armário do ex-ministro e foi encontrado durante busca e apreensão realizada pela PF na terça-feira (10). A PF vai apurar em que circunstâncias a minuta foi elaborada. A medida poderia alterar o resultado das eleições que deram vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja o documento encontrado:

Imagem: SBT News / Reprodução
Imagem: SBT News / Reprodução
Imagem: SBT News / Reprodução

Outro lado


Anderson Torres se pronunciou, na tarde desta quinta-feira (12), por meio das redes sociais. Segundo ele, a minuta seria descartada e triturada.

“Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro”, completou.

Demissão


Com o fim do Governo Bolsonaro, Anderson Torres voltou a ser secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas foi exonerado depois dos atos golpistas em Brasília.

O ministro do STF Alexandre de Moraes decretou a prisão de Torres, suspeito de ter sido conivente com os atos. O ex-ministro está nos Estados Unidos, nega envolvimento ou complacência com os atos e disse que vai retornar ao Brasil e se apresentar à Justiça. Ele está com voo confirmado para retornar nesta sexta-feira (13).

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