Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 39 anos de profissão, 17 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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União nacional

Lula garante a foto com os governadores pela democracia

Jorginho Mello preferiu afirmar que defenderá os interesses do Estado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governador Jorginho Mello (PL) saiu da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sem dar declarações, nesta segunda (9), apenas com uma postagem no Twitter onde reafirma que defenderá os interesses do Estado, que tem “gente séria, trabalhadora e pacífica”, muito mais uma justificativa pela presença em Brasília do que uma referência ao tema o encontro: a união nacional pela democracia.

Jorginho falou em princípios, mas não fez, até o momento, qualquer menção à participação de catarinenses nas invasões, agressões e depredações ocorridas no domingo (8), em Brasília, um festival de negação aos valores democráticos e à lei.

Reprodução

Sem usar a palavra, o chefe do Executivo estadual ouviu governadores alinhados com Lula, como Helder Barbalho (MDB), do Pará, e bolsonaristas como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que ressaltou a relevância da democracia, sem a preocupação de se colocar contra seus eleitores conservadores mais radicais.

A reunião também teve a presença de prefeitos de algumas capitais, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), o presidente em exercício do Senado Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), o procurador-geral da União Augusto Aras, ministros de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, acompanhada dos colegas Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski.

Após o discurso, onde afirmou que não descansará enquanto não encontrar os responsáveis pelos atos de terrorismo, Lula liderou uma descida da rampa do Palácio do Planalto com os participantes, carregada de simbolismo, cruzou a Praça dos Três Poderes e foi à sede do Supremo Tribunal Federal, devastada pela ação os vândalos, para dar uma prova de unidade pela preservação do Estado de Direito.

Governador decidiu ir ao encontro depois de conversa nos bastidores

Como não havia recebido um convite oficial até o fim da manhã desta segunda (9), Jorginho só decidiu ir a Brasília depois de conversar com os colegas Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

O comunicado do Planalto chegou próximo ao meio-dia e os quatro governadores combinaram seguir à Capital Federal por entenderem que a situação enfrentada pelo afastado Ibanês Rocha (MDB), do Distrito Federal, poderia gerar desconfortos futuros que colocassem em dúvida a união por uma ação conjunta pela democracia ou os levasse ao isolamento.

Aliás, Ratinho Júnior chegou atrasado ao encontro com Lula, teve problemas com a aeronave que o trouxe de Curitiba, mas não faltou ao compromisso.

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