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Justiça

Dupla que matou e queimou corpo de grávida é condenada a quase 60 anos de prisão

A sentença os condena por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e provocação de aborto sem consentimento

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Pixabay | Banco de Imagens
Foto: Pixabay | Banco de Imagens

Os dois homens que mataram e queimaram o corpo de uma grávida, em 2021, foram condenados pela Justiça de Santa Catarina. A sentença, que chega a quase 60 anos de prisão, os condena por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e provocação de aborto sem consentimento.

Osmar Pereira Costa deve pagar uma pena de 25 anos, sete meses e 10 dias por ter estrangulado a vítima e colocado fogo no corpo, o que causou a morte do feto. O réu foi condenado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, por asfixia e emprego de fogo, por dissimulação ou recurso que dificultou a defesa da vítima, com agravante de provocar aborto sem consentimento, além do crime de ocultação de cadáver. 

Já Valdeir Castilhos Mota foi condenado a 34 anos, oito meses e 11 dias de reclusão pelos mesmos crimes de Osmar. A pena dele foi maior porque já tinha diversas passagens pela polícia no Rio Grande do Sul, por violência doméstica, ameaça e lesões corporais. 

Relembre o caso do assassinato e ocultação do corpo da grávida

Adriana de Souza Nascimento, à época com 36 anos e grávida de sete meses, foi morta no dia 29 de agosto de 2021 entre Balneário Camboriú e Itajaí. Em um domingo ela saiu de casa, no bairro dos Municípios, em Balneário Camboriú, para se encontrar com Osmar, que alegava que iria pagar uma dívida que tinha com ela pela compra de um veículo Parati. Mas era uma emboscada.  

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, no dia anterior ao crime Osmar alugou um veículo Versa. A vítima foi atraída para dentro do carro que o réu tinha alugado e foi agarrada por trás e estrangulada por Valdeir.

As provas levadam à conclusão de que o réu Osmar Pereira Costa premeditou o crime. Isso porque na véspera, ele foi duas vezes à casa de Valdeir, como mostrou o rastreador do carro alugado. E depois de ter matado a vítima, eles se dirigiram ao bairro Campeche, na zona rural de Itajaí, onde incendiaram o corpo com a intenção de ocultar o cadáver. 

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