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Rádio Clube de Lages

Ação realizada em Lages promove a conscientização sobre a doação de órgãos

Rádio Clube de Lages e a Associação Lageana de Apoio aos Crônicos Renais participaram de ação alusiva ao Setembro Verde

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Carolina Sott
Foto: Carolina Sott

Todos os anos, o mês de setembro é celebrado com a campanha “Setembro Verde”, sendo o dia 27 considerado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data, que foi criada em 2007 e tem por objetivo ganhar destaque ao longo do mês, visa a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos para estimular e fortalecer o diálogo sobre o assunto.

Nesta data importante, a Associação Lageana de Apoio aos Crônicos Renais (Alacre) em parceria com a Rádio Clube de Lages, promoveu uma ação na Praça João Costa, no calçadão central de Lages, para estimular o diálogo sobre a causa com a população. 

A história da mãe Eliane Santos, 53, e de seu filho Éder Santos, 30, chamou a atenção na ação promovida. Éder precisou fazer uma hemodiálise e, após 8 meses de exames, na necessidade de um transplante de rim, Eliane positivou no exame de compatibilidade e pôde doar ao filho. “Foi uma contagem regressiva, saber que você pode ajudar e depois da cirurgia ter dado tudo certo, é só alegria e gratidão”, contou.

A Alacre surgiu há 5 anos em Lages e presta apoio aos crônicos renais em suas dificuldades diárias, seja na garantia de alimentação, consultas jurídicas até apoio psicológico. Para a presidente da Alacre, Priscila Alves, a ação deste ano é o pontapé inicial para se tornar um evento anual. “É importante a divulgação desse evento para impulsionar a conscientização sobre a doação de órgãos e incentivar as famílias a falarem sobre o assunto em casa”, afirma.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil conta com o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, sendo o Sistema Único de Saúde (SUS) responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes realizados no país. Mas, dados do mesmo órgão indicam que nos últimos anos mais de 40% das famílias recusaram a doação de órgãos de seus familiares após a morte encefálica comprovada.

Nesse sentido, para o diretor de conteúdo da Rádio Clube de Lages, Ioton Neto, conscientizar e orientar a população é dever da imprensa nesta causa importante. “É muito importante mostrar como essa ação realmente salva vidas. Quando você perde uma pessoa querida, você pode dar a oportunidade de uma nova vida a uma pessoa que você não conhece”, afirma.

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