“O ditador tinha que ser eu”, comenta Bolsonaro sobre Alexandre de Moraes
Presidente não citou ministro diretamente, mas fez referência a decisão que autorizou operação da PF
• Atualizado
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar, dessa vez indiretamente, a operação da Polícia Federal contra empresários realizada no início da semana. Durante cerimônia de inauguração do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na manhã desta sexta-feira (26), ele afirmou que “o ditador tinha que ser eu, e não alguém que tinha a obrigação de defender a nossa Constituição”, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, que decidiu pela operação da PF. O nome do ministro, no entanto, não foi divulgado.
Bolsonaro também rebateu uma afirmação dada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista ao Jornal Nacional, na quinta-feira. O presidente disse que “não tem filé mignon para todo mundo”, contrapondo a declaração petista de Lula, de que “o povo tem que voltar a comer um churrasquinho”, citando picanha.
As declarações foram dadas em um discurso a empresários, ao lado de ex-ministros que estão como candidatos nesta eleição. Tarcísio de Freitas (Republicanos), que está na disputa ao governo de São Paulo e Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também estava no evento.
Durante sua fala, o candidato a presidência, citou o preço da gasolina e disse continuar buscando solução para este problema. “O mundo todo está sofrendo com isso, mas nós temos a gasolina mais barata do mundo”, afirmou.
Bolsonaro também exaltou feitos do governo: “Levando-se em conta a pandemia, nós estamos muito bem, olha os números, praticamente voltamos a normalidade. O avião está decolando”.
O presidente passa o resto do dia cumprindo agenda em São Paulo e a noite viaja para Barretos, no interior paulista, onde visita a tradicional festa rodeio da cidade.
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