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Democracia

Fiesp se pronuncia em defesa da liberdade de expressão após operação da PF

Federação das indústrias se posicionou após pressão por operação da PF contra empresários bolsonaristas

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Dois dias após operação contra empresários bolsonaristas, Federação das Indústrias de São Paulo publicou comunicado em defesa da liberdade de expressão | Reprodução/Fiesp
Dois dias após operação contra empresários bolsonaristas, Federação das Indústrias de São Paulo publicou comunicado em defesa da liberdade de expressão | Reprodução/Fiesp

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) divulgou nesta quinta-feira (25), uma nota em defesa da liberdade de expressão e de opinião. O comunicado foi compartilhado após pressão para posicionamento pela operação da Polícia Federal (PF) contra empresários bolsonaristas.

A Fiesp também afirma que defende o Estado Democrático de Direito e coloca como “valores inegociáveis” a liberdade de expressão e de opinião. Há, ainda, uma citação para que a imprensa seja livre. Veja o comunicado compartilhado:

“Na defesa do Estado Democrático de Direito feita pela FIESP e outras entidades, está implícita, obviamente, a defesa de todos os seus pilares, o que inclui a liberdade de expressão e de opinião e imprensa livre. Esses são valores inegociáveis”.

O posicionamento vem um dia após uma declaração pública do presidente Jair Bolsonaro (PL) a respeito da operação da PF. Na quarta-feira (24), Bolsonaro ironizou a ação da Polícia Federal, questionando: “Cadê o pessoal da cartinha?”, em referência aos documentos em defesa da democracia.

No período em que os posicionamentos foram divulgados, a Fiesp redigiu uma carta própria, em defesa do Estado Democrático de Direito. 

Operação da PF

A operação da Polícia Federal foi realizada na terça-feira (23), e foi acionada contra oito empresários aliados de Jair Bolsonaro que, em um grupo do WhatsApp, defenderam um golpe, caso o ex-presidente Lula (PT) vença as próximas eleições.

Luciano Hang foi alvo de um mandado de busca e apreensão na manhã de terça-feira (23). O empresário concedeu uma coletiva de imprensa na loja Havan de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O dono da rede de lojas teve o celular pessoal apreendido pela investigação que apura a informação de que empresários teriam compartilhado mensagens em que defendiam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições deste ano.

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