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Denúncia de racismo

Estudantes são chamados de “macacos” em grupo de turma no Sul de SC

Estudantes foram ofendidos em grupo de WhatsApp.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

Alunos de uma escola particular em Criciúma foram vítimas de racismo em um grupo de WhatsApp da turma. Três estudantes que teriam feito os comentários racistas foram suspensos por três dias pela escola e transferidos de turma.

As capturas de tela dessas conversas vazaram, nas mensagens os jovens chamam os colegas de “macacos”, entre outras outros termos racistas. As vítimas são um menino e uma menina. As famílias já registraram Boletins de Ocorrência. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

O caso ocorreu em um grupo de estudantes de ensino médio, onde as vítimas não participavam.

Andréa Melo é mãe de uma das vítimas, para ela a situação é dolorosa. “Meu marido é negro, meu filho é negro, e daí? O que isso tem a ver? Para quê fazer essa maldade?”, desabafa.

A mão conta que as ofensa aferam o filho e o porquê de denunciar o caso: “Que outros pais não passem pelo que estou passando agora, porque é triste chegar em casa e ver seu filho no canto, sem conversar, por não querer falar sobre o assunto”.

Policia Civil investiga o caso

O delegado Rafael Iasco informou que é cedo para tipificar o tipo de crime, antes de ouvir as partes. “Assim que a Polícia Civil tomou conhecimento dos fatos foi instaurado um procedimento policial”, ressalta o delegado.

Confira a reportagem

Vídeo: SCC Meio-Dia

O coordenador Coletivo Chega de Racismo Alex Sander da Silva explica a importância de denunciar casos de racismo: “Se acontecer um caso como esse, faça a denúncia, faça o Boletim de Ocorrência e procure seus direitos. Por acontecer em uma escola, a gente precisa fazer uma campanha, fazer um trabalho, não adianta só suspender os alunos”.

Confira a nota da escola

O Colégio vem por meio de nota informar que os fatos ocorreram foram do ambiente escolar.
Tão logo tomou conhecimento dos fatos, puniu os responsáveis e desenvolveu trabalho de conscientização nas salas de aula para que fatos como estes não ocorram.
Registra-se que o Colégio não compactua com qualquer tipo de prática discriminatória.

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*com informações de Emanuela Justino

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