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Negociação

Mulher é feita refém em apartamento alugado em Itapema

BOPE precisou ser acionado para mediar a situação

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Militar | Divulgação
Foto: Polícia Militar | Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (1º), policiais militares precisaram atuar em uma ocorrência de possível refém em um apartamento em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo a Polícia Militar, o homem, um médico cardiologista de 46 anos, apresentava sintomas de abstinência de psicotrópicos, síndrome do pânico e teria mantido sua esposa refém sob ameaça. O casal é de São Paulo e alugou um apartamento na cidade.

Durante cerca de quatro horas, policiais precisaram dialogar com um casal para que eles abrissem a porta do apartamento, entretanto, o homem se manteve irredutível fazendo diversas exigências para a polícia. O suspeito ainda disse estar armado, informação confirmada pela mulher.

As negociações começaram após a Polícia Militar ser acionada por vizinhos que informaram que o homem e a mulher estavam berrando desde a madrugada e eles ainda teriam ateado fogo em um lençol e jogado pela janela. Na chegada da PM, os policiais perceberam que o autor estava alterado e que mulher estava tentando transmitir que estava tudo bem. “A mulher parecia coagida pelo marido em situação de possível cárcere privado, não sendo possível ter acesso ao apartamento”, informou a PM.

“Iniciado a negociação o homem e sua esposa estavam totalmente sem roupa e debaixo de uma cama. Após aplicadas técnicas e táticas de negociação foi possível liberar a refém, mas o homem continuava sob a cama e passou muito tempo sem contato.”

Polícia Militar

Mulher abriu a porta

Após as negativas de abrir a porta, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), foi acionado para mediar a conversa com o casal. Minutos depois, a mulher abriu a porta e o homem foi encontrado desmaiado no quarto, sendo conduzido em seguida ao Hospital Santo Antônio pelo SAMU.

“No depoimento para os policiais os dois aparentavam estar amedrontados, e demostraram sensação de perseguição, afirmando que se sentiam inseguros com relação à sua segurança, pois acreditavam que alguém está os seguindo e tentando lhes fazer algum tipo de mal”, explicou a PM.

Não foi possível colher a assinatura do suspeito, pois este alegou que não possuía óculos para ler o depoimento. Após os policiais oferecerem fazer a leitura em voz alta, ele não aceitou assinar uma via do boletim de ocorrência. A Polícia Civil irá investigar o caso.

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