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Festival mostra que os jogos eletrônicos de Florianópolis não estão de brincadeira: Indústria fatura R$ 19 bilhões por ano

Com 17 mil empresas, a cidade ocupa a 6 º posição do ranking brasileiro do setor de tecnologia

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)

Em julho de 2022, o mercado mundial de games no Brasil já é maior do que o da música, cinema e televisão juntos. Até o fim de 2023, deve movimentar 200 bilhões de dólares, segundo dados da Newzoo. 

No circuito nacional, Florianópolis entra na jogada. Com histórico de uma década de desenvolvimento de jogos e startups, virou um hub de tecnologia e informação. O estado catarinense aparece listado como a residência de 5,6% das desenvolvedoras do país e de 4,7% dos profissionais autônomos. Índices impulsionados também pelo turismo geek, viajantes que desembarcam na cidade para mergulhar nas ondas dos jogos independentes.

Para fidelizar cada vez mais essa fatia do mercado, grandes eventos marcam o calendário da cidade. O Stun Game Festival, foi um deles. O evento exibiu uma mostra de games independentes, que foram jogados pelo público, como campeonatos de e-sports, entre eles, Free Fire, League of Legends, Valorant e FIFA, além de um jogo multiplayer de arena, em Realidade Virtual, e uma Game Jam. 

Além dos jogos, palestras com profissionais da área e momento de networking o evento ofereceu pura diversão com concurso de cosplay, batalha de k-pop, desafio de Escape Room e uma balada de temática gamer.

Os visitantes puderam esbarrar com algumas das celebridades.  Entre eles Gabriel “Kami” Bohm, um dos principais nomes do cenário brasileiro de League of Legends. O Pro-player foi bicampeão com a paiN Gaming em 2013 e 2015. Isadora Basile, apresentadora na Omelete Company & Streamer na FÚRIA Esports e Pedro Caxa, responsável pelo desenvolvimento do jogo autoral Camp Warque, mostrou que jogo pode virar terapia. Em 2020, após decidir criar o game como forma de lidar com um período de depressão, Pedro postou o primeiro vídeo falando do projeto no TikTok. O conteúdo chegou a 1,5 milhão de visualizações em poucos dias. Já o segundo teve o dobro: 3 milhões, o que motivou uma vaquinha que arrecadou na época, R$ 4,5 mil. A repercussão e o dinheiro arrecadado foram os embriões para que o jogo recebesse, no final do ano passado, investimento do Itaú.

Com tantas atrações, o Stun Game Festival entrou no calendário nacional como um grande encontro da comunidade gamer e dos desenvolvedores de jogos. “Essa edição marcou a retomada desse ecossistema com atrações que integraram o mundo dos games e cultura pop, proporcionando um evento gamificado que misturou o mundo físico e digital”, enfatizou Thaynan Mariano, CEO do Stun Game Festival e Diretor Executivo do Floripa Conecta.

O evento foi realizado pela Ancine, pelo Grupo All e pela Plot Kids, estúdio de desenvolvimento de games localizado em Florianópolis. Para o apaixonado em games que não conseguiram ir para Floripa, a organização do Stun Game Festival adianta que, nas próximas edições, o evento vai atravessar a ponte da ilha para se instalar também em outras regiões do país. 

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