Dário vira o candidato a senador da Frente

Se Dário Berger trocou de partido para ser candidato ao governo porque havia esta possibilidade no PSB, dentro da Frente Democrática, as circunstâncias o levaram a retroagir a uma posição que o senador jamais conjecturou no MDB, a da reeleição.

Na segunda (25), Dário estará diante de uma situação nova: participar de um ato que o efetivará na missão depois de acompanhar a convenção do PT, que homologará, no plenário da Assembleia, o ex-deputado Décio Lima candidato ao governo.

O senador e o ex-deputado, que disputará o governo pela segunda vez, em quatro anos, sabem que há arestas a aparar na Frente, as situações do PSOL e do PDT que pleiteiam a mesma vaga ao Senado, porém apostam na convergência por Lula à Presidência, hoje algo a ser trabalhado.

O PDT tem o fator Ciro Gomes para gerar desconfiança entre os demais integrantes da aliança de centro-esquerda, enquanto o PSOL vale por dois, já que trabalha em federação com a Rede Sustentabilidade, uma perda considerável caso opte pelo projeto próprio.

Ambos devem seguir para um acordo na condição de vices de Décio, que não resolve tudo pois há apenas uma vaga para dois, quase uma dança das cadeiras eleitoral.

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