A Prefeitura de Florianópolis divulgou que 16% dos servidores seguem sem trabalhar, devido à greve deflagrada após decisão em assembleia do Sintrasem, no dia 14 de junho. Conforme a prefeitura, os trabalhadores estão descumprindo determinação judicial que obrigava o retorno dos serviços das áreas de educação e saúde, obtida pela administração na sexta-feira (17).

A prefeitura informou que fez novas propostas ao sindicato, durante negociação nesta segunda-feira (20). O Sintrasem se manifestou em nota e disse que “O que Executivo oferece, entretanto, mantém o arrocho salarial aos trabalhadores e debocha daqueles que atendem a população diariamente”.

Segundo o sindicato, não foi recebida uma proposta por escrito. A prefeitura explicou que o secretário de administração Bruno Oliveira entregou em mãos na manhã desta segunda a proposta ao presidente do sindicato, entretanto, a oferta feita em mesa de negociação não foi aceita pela comissão sindical, e por isso, a prefeitura não oficializou a proposta, que seria negada.

A administração do município informou que na área da saúde, 15,7% aderiram a greve, tendo percentual menor nas Policlínicas, com 7%. O SAMU e as UPAS não aderiram ao movimento grevista. Na área da educação, 16,4% estão em greve.

O movimento grevista alega que as reivindicações ocorrem por conta do aumento geral de preços e pelos bons índices de arrecadação da prefeitura. Em assembleia, os trabalhadores mantiveram a greve por tempo indeterminado.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as creches Neim Marcelino Barcelos Dutra, no Ribeirão da Ilha, e Neim Ingleses I e a escola EBM Vítor Miguel de Souza, no Itacorubi, estão totalmente paralisadas.

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