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Triatletas transplantadas participam de Ironman em Florianópolis

Elas serão as primeiras transplantadas a realizarem uma prova desse tipo no País

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: EMS | Divulgação.
Foto: EMS | Divulgação.

No próximo domingo (24), três amigas participarão da competição Ironman 70.3 que acontece na Praia dos Ingleses, em Florianópolis, como as primeiras transplantadas a realizarem uma prova desse tipo no País.

As triatletas Patrícia Fonseca, transplantada de coração, Priscilla Pignolatti e Débora Reichert, transplantadas de rins, são patrocinadas pelo laboratório farmacêutico EMS e convidadas pelo Ironman a fazer história. Juntas, elas levarão para a disputa a mensagem sobre a importância da doação de órgãos.

Patrícia Fonseca é medalhista em competições internacionais e fundadora do Instituto Sou Doador. Ela abrirá o revezamento na modalidade de natação. Priscilla Pignolatti, que participará da prova de ciclismo, e Débora Reichert, da corrida, também colecionam vitórias em provas esportivas internacionais e são ativistas e membros do mesmo Instituto.

O modelo de participação de Patrícia, Priscila e Débora, por revezamento, não será por acaso: elas querem simbolizar o poderoso gesto da doação de órgãos e tecidos, em que cada indivíduo vive a sua vida, cumpre o seu percurso e, ao final, tem a oportunidade de “passar o bastão” para que um outro trajeto continue.

Leia também: Volta à Ilha, em Florianópolis, reúne atletas de todo o Estado

A Ironman 70.3 é uma das maiores provas de triatlo do mundo. Com início às 6h30 da manhã, 1.750 atletas de 21 países vão enfrentar provas com 1,9 quilômetro de natação, 90 quilômetros de ciclismo e 21,1 quilômetros de corrida. Florianópolis abre a temporada de cinco etapas da competição, previstas para ocorrerem em outras capitais do Brasil ao longo de 2022.

Transplante no Brasil

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), há atualmente cerca de 48 mil pacientes na lista de espera para receber um órgão no Brasil. As cirurgias de rins e fígados reúnem o maior número de pacientes nessa relação, com risco elevado de mortalidade.

Os dados da ABTO mostram que houve uma redução de 17% em 2021 no número de doadores efetivos em comparação com 2019. Outro índice importante neste cenário é a taxa de recusa familiar, que voltou a subir ao patamar de 42% em 2021. No Brasil, a doação de um órgão, por doador falecido, só pode ser realizada mediante alguns critérios, como, por exemplo, a confirmação de morte encefálica e a autorização da família e, por isso, é importante estimular as discussões sobre esse tema.

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