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Trabalhos continuam

Cães catarinenses já localizaram sete vítimas soterradas em Petrópolis

Apontamento dos cães catarinenses até o momento já possibilitaram a retirada de duas vítimas.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Corpo de Bombeiros Militar | Divulgação
Foto: Corpo de Bombeiros Militar | Divulgação

Em três dias de trabalho, os cães do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, enviados para ajudar na localização de vítimas das chuvas em Petrópolis, já encontraram pelo menos sete corpos nos escombros. Segundo informações dos bombeiros, o apontamento dos cães catarinenses já possibilitaram a retirada de duas vítimas. Cinco corpos já foram localizados mas ainda não foram retirados devido ao difícil acesso. Os cães de Santa Catarina também encontraram partes de tecidos humanos.

“Houveram mais apontamentos de possíveis locais pelos cães, mas há a necessidade de retirada dos escombros para que se verifique a real situação. Destacamos que esta operação é uma missão de solidariedade e estamos trabalhando para trazer alento aos familiares das vítimas. Muito mais do que números, nós estamos tratando de pessoas e de trazer conforto aos familiares e amigos atingidos”, disse em nota o Corpo de Bombeiros.

Os militares do CBMSC estão embasando as buscas e as estratégias a partir de informações de locais em que familiares apontam que eram as casas deles e que há a possibilidade de vítimas soterradas.

Apontamento de possível vítima pelo cão Hunter:

Apontamento de possível vítima pelo cão Bravo:

Local das buscas

Parte da equipe catarinense realiza buscas na área Alfa 01, no Morro da Oficina, porém, esta é umas das áreas de mais difícil acesso, porque fica localizada na parte de baixo, ou seja, tudo que estava em cima do morro deslizou por cima deste local.

“Há muita lama e escombros, o que deixa o trabalho mais difícil e delicado, já que a lama ainda está mole/líquida. Ontem foi utilizado maquinário para extração e hoje o Capitão Alan informou que será utilizada uma técnica bastante usada aqui em Santa Catarina, chamada desmanche hidráulico, que utiliza a força da água pressurizada para remover a lama. Esta técnica foi aplicada em Brumadinho também”, afirmou o Corpo de Bombeiros.

Os binômios: sargento Romão e Bravo; cabo Canever e Léia; soldado Josclei e Iron, com suporte do capitão Alan estão trabalhando na área Alfa 01. Já os binômos cabo Fumagalli e Hunter; soldado Amorim e Moana; soldado Galli e Sasuke, com suporte dos soldados Giandro e De Souza seguem em outras áreas, em apoio a outras corporações.

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Número de mortes em Petrópolis chega a 182; ainda há 89 desaparecidos

Por Agência Brasil

O oitavo dia de buscas em Petrópolis, na região serrana, começou com a confirmação de 182 mortos em consequência do temporal de terça-feira (15). Desde então, a cidade tem enfrentado mais chuva, o que prejudica o trabalho das equipes que atuam nos locais de deslizamentos e desabamentos.

O trabalho de reconhecimento de vítimas fatais continua sendo feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Dos 182 óbitos registrados até agora, 111 são mulheres, 71 homens e 32 crianças. Desse total, 168 foram identificados, 152 encaminhados para funerárias e os demais aguardam as famílias para a liberação.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), além dos 182 corpos, sete despojos, que são fragmentos de corpos, chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, conforme a secretaria, 89 registros de desaparecidos foram feitos na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

A Defesa Civil recebe o apoio de diferentes setores do município, dos governos estadual e federal no suporte aos atendimentos que passaram de 1,3 mil ocorrências, a maior parte de deslizamentos.

“A equipe técnica do município está voltada para agilizar as vistorias em áreas afetadas. Até o momento mais de 300 análises foram feitas em diferentes regiões”, completou em nota.

Ontem, a Secretaria de Defesa Civil teve que fechar a passagem para veículos e pedestres pela Rua Barão de Águas Claras, entre os números 301 e 444, no centro da cidade imperial, porque havia possibilidade de deslizamentos na área.

“A medida foi adotada após a avaliação das equipes técnicas que apontou o risco na região. As casas localizadas próximas à área foram interditadas e os moradores já foram orientados a se deslocarem”, informou.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, quem mora fora do perímetro de risco está sendo orientado a acessar os imóveis pelas vias alternativas, nas ruas Luis Imbroisi e Figueira de Melo.

“A Defesa Civil faz um apelo para que a população siga as orientações de segurança para a localidade”, pediu, acrescentando que ao sinal de qualquer instabilidade na região, as equipes podem ser acionadas pelos números de emergência 199 da Defesa Civil e 193 do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros do Rio conta com a ajuda de 16 estados da federação, que trouxeram cães e militares para as buscas em estruturas colapsadas.

As equipes da Comlurb, que foram da capital do Rio para Petrópolis para reforçar a limpeza das ruas mais atingidas pelas enxurradas, fazem raspagem e remoção de lama, e recolhimento de galhadas, para desobstruir as vias.

De acordo com a Comlurb, o trabalho está concentrado na Rua Teresa e na Avenida Barão do Rio Branco. Em dois dias, as equipes removeram 649,2 toneladas de resíduos, sendo 620 toneladas de lama e terra, e 29,2 toneladas de galhadas e pedaços de troncos.

O coordenador de Cidade Inteligente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Felipe Peixoto, está à frente do trabalho das equipes, sempre em contato com o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo.

Nos dois dias a Companhia contou com 310 garis e cerca de 50 equipamentos, como caminhões basculantes, pás mecânicas e pipas d’água para lavagem das vias com água de reuso, e conjuntos de poda para remoção de árvores e grandes galhos.

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