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298.408 casos

Brasil bate recorde com quase 300 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas

É a primeira vez que mais de mil novas mortes são notificadas desde 18 de agosto de 2021

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Imagem ilustrativa | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF/ Via SBT News
Imagem ilustrativa | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF/ Via SBT News

O número de novos casos de covid-19 registrados no Brasil, nas últimas 24 horas, atualiza o recorde para o índice. Foram 298.408, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Anteriormente, a última sexta-feira (27) detinha o posto de dia em que foram divulgados a maior quantidade de notificações, com 269.968.

Com as quase 300 mil novas, o número de infectados pelo coronavírus acumulados desde o início da pandemia subiu para 26.091.520. A média móvel de casos nos últimos sete dias está no patamar recorde de 189.540. Em relação às mortes provocadas pela covid, foram registradas mais 1.041 no país, nas últimas 24 horas, fazendo o total alcançar a marca de 630.001. É a primeira vez que mais de mil novas mortes são notificadas desde 18 de agosto de 2021, quando o Conass divulgou 1.064.

A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 702, maior patamar desde 26 de agosto do ano passado, quando estava em 703. A taxa de letalidade da covid no Brasil caiu para 2,4%. Já as de mortalidade e incidência da doença a cada 100 mil habitantes alcançaram 299,8 e 12.415,8, respectivamente.

No ranking dos estados com as maiores quantidades de casos acumulados, São Paulo (4.704.552), Minas Gerais (2.805.771) e Paraná (2.042.294) ocupam as primeiras colocações. No que se refere às mortes, São Paulo (158.872), Rio de Janeiro (70.026) e Minas Gerais (57.575) ocupam o topo. Segundo nota técnica divulgada nesta quinta-feira (3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 13 unidades federativas apresentam aumento das taxas de ocupação dos leitos de UTI para covid.

Além disso, nove estão na zona de alerta crítico de ocupação, com o indicador ultrapassando 80%: Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (91%), Distrito Federal (97%), Mato Grosso (86%), Amazonas (80%), Piauí (87%), Pernambuco (88%) e Rio Grande do Norte (86%). Na zona de alerta intermediário, estão Pará (74%), Amapá (69%), Tocantins (78%), Ceará (67%), Bahia (74%), Rio de Janeiro (62%), São Paulo (72%), Paraná (72%), Alagoas (69%) e Santa Catarina (76%). Os demais não estão em zona de alerta.

São 13 capitais na de alerta critico: Pará (74%), Amapá (69%), Tocantins (78%), Ceará (67%), Bahia (74%), Rio de Janeiro (62%), São Paulo (72%), Paraná (72%), Alagoas (69%) e Santa Catarina (76%). Outras nove estão na de intermediário: Porto Velho (77%), Rio Branco (70%), Palmas (72%), São Luís (64%), Recife (77%), Salvador (68%), São Paulo (75%), Curitiba (71%) e Florianópolis (68%). A Fiocruz acrescenta que a forma como as taxas de ocupação dos leitos de UTI estão se modificando parece apontar para uma interiorização de casos de covid pela variante ômicron do coronavírus. Ainda de acordo com a fundação, o crescimento na ocupação de leitos de terapia intensiva para adultos com covid no SUS é “preocupante, principalmente frente às baixas coberturas vacinais em diversas áreas do país, onde os recursos assistenciais são mais precários”.

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