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Tragédia

Deslizamento de terra mata família inteira em SP

Interior do estado registrou mais sete mortes por conta das chuvas. Os corpos de uma família inteira foram enterrados nesta segunda-feira

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Redes sociais | Reprodução SBT
Foto: Redes sociais | Reprodução SBT

No interior do estado de São Paulo foram registradas mais sete mortes e muita destruição desde o início das chuvas na sexta-feira (28). Os corpos de uma família inteira foram enterrados na tarde desta segunda-feira (31), em Várzea Paulista, na região de Jundiaí.

Ricardo Eugênio dos Santos, 41 anos, o pai; Tatiane Aparecida dos Santos, 30 anos, a mãe; e os filhos Eichard, 12 anos; Nicole, 10 anos; e Tatiane, de 1 ano e 2 meses, estavam na casa quando ela foi atingida pelo deslizamento no Morro da Promessa. Outras sete moradias estão interditadas

Além das cinco vítimas de Várzea Paulista, houve outras duas mortes no interior. Em Jaú, um homem de 61 anos morreu afogado dentro de casa, e em Ribeirão Preto, um homem de 57 anos foi arrastado pela enxurrada.

Em Piracicaba, um idoso foi resgatado ao ficar ilhado tentando salvar o carro, que era levado pela correnteza. Os estragos provocados pela chuva estão por toda parte. “Como dessa vez, nunca aconteceu, é uma sensação terrível. Perdi tudo da minha casa, o trabalho de uma vida”, conta a aposentada Maria Luiza.

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Em Presidente Prudente, no extremo oeste do estado, uma cratera se abriu na rodovia que dá acesso a outros dois municípios; Flora Rica e Irapuru. Em Capivari, a prefeitura improvisou alojamentos em escolas para famílias retiradas de casa.

Em Monte Mor, na região metropolitana de Campinas, a inundação deixou moradores ilhados e destruiu três pontes isolando bairros ao longo Rio Capivari. A prefeitura confirmou que 150 pessoas foram desalojadas. Algumas famílias estão em uma escola municipal, enquanto outras buscaram abrigo em casas de amigos e parentes.

Neste prédio, os bombeiros resgataram uma família no segundo andar. Todo o cuidado na hora de retirar o bebê de apenas um ano. O próprio secretário municipal de Defesa Civil ajudou nos trabalhos.

“Estamos tirando o pessoal, trazendo pro ginásio de esportes, pra algumas escolas de bairros, que tem escolas, que a gente já usa como ponto de apoio, é o que tem pra fazer de imediato”, contou o secretário Dejan Garcia.

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