Em Santa Catarina, 90% das internações por Covid são de pessoas não vacinadas
Até o momento, o estado registra cinco milhões de pessoas vacinadas.
• Atualizado
2022 iniciou com um salto no número de pessoas infectadas com o coronavírus. Em Santa Catarina, por exemplo, houve um aumento de 560% nos casos ativos, conforme dados da Dive-SC. Isso fez com que os hospitais e UPA’s de diversas cidades do Estado registrassem uma grande procura, com filas para atendimento. Em Florianópolis, somente na UPA Norte, entre os dias 3 e 4 de janeiro, 900 pessoas aguardaram atendimento com sintomas de gripe e quadros respiratórios.
Segundo o monitoramento do governo estadual, Santa Catarina registrou 1.249.312 casos no dia 5 de janeiro. Já no último dia de dezembro, o número passou para 1.219.027, resultando na média diária de 323 positivados. Em entrevista para o SCC Meio Dia, o Secretário de Saúde, André Mota Ribeiro, afirmou que o estado está com mais de 500 leitos de UTI vagos e mais mil leitos de internação clínica para receber os casos de emergência.
“Aumentou muito nossos casos ativos e isso era de se esperar por conta do movimento de final de ano e também a presença da própria da própria influenza. Não houve nenhuma piora no quadro, nem de número de mortos e nem de necessidade internacional de paciente grave até o momento”, afirmou o secretário.
De acordo com o secretário, isso é resultado da vacinação da população que está em aproximadamente cinco milhões de pessoas com o esquema vacinal completo, o que corresponde a 70%.
“Estamos no meio de uma pandemia de um vírus respiratório grave e a solução pra isso é a vacina. Então, eu solicito que todos se vacinem. Mais de noventa por cento na média do estado de internações são pessoas que não tem cobertura vacinal,” conclui o secretário.
Já nos demais estados do Brasil, a situação não é diferente. Por isso, hoje, a nova variante ômicron é considerada a responsável pela grande maioria dos casos da doença no país. Segundo um levantamento da plataforma Our World in Data, são 58,33% de infecções pela cepa, considerada mais transmissível e classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar da explosão de casos, estudos coordenados pela OMS apontam que a ômicron está causando formas menos graves da doença, com sintomas como cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta. O impacto da cepa, no entanto, continua sob análise.
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