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Crédito emergencial

SC Mais Renda Empresarial: conheça o programa que atende pequenos empresários catarinenses

O BRDE, afinado com o planejamento do Governo do Estado, está operacionalizando o programa.

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Redação

Por Redação

Jadson Frederico, empresário de Papanduva beneficiado com o crédito do “SC Mais Renda Empresarial”. Foto: SCC SBT
Jadson Frederico, empresário de Papanduva beneficiado com o crédito do “SC Mais Renda Empresarial”. Foto: SCC SBT

Ajudar microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas com sede aqui no Estado no enfrentamento aos prejuízos econômicos e sociais provocados pela pandemia da Covid-19. Esse é o principal objetivo do programa “SC Mais Renda Empresarial”, uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, na forma de subsídio integral da taxa de juros remuneratórios de operações de crédito. Na prática, o crédito emergencial tem um resultado imediato: permitir ao empresário catarinense manter a geração de renda e emprego.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), afinado com o planejamento do Governo do Estado, está operacionalizando o programa, que estará aberto até 31 de dezembro deste ano, em parceria com várias cooperativas de crédito espalhadas pelas regiões catarinenses. Esse é o segundo movimento consistente de crédito que o BRDE realiza em pouco mais de um ano para apoiar as empresas impactadas pela pandemia, sempre com o objetivo de manter a atividade econômica e, principalmente, o emprego. Com a crise do coronavírus, o foco foi sempre viabilizar crédito, especialmente capital de giro, para o pequeno empreendedor.

E essa geração de crédito por meio do SC Mais Renda Empresarial já atingiu números expressivos até o dia 8 de dezembro:

205 municípios atendidos;

R$ 195 milhões em recursos para micro e pequenos empresários;

R$ 10,5 milhões em recursos para micro empreendedores individuais;

3.627 contratos no total e mais de R$ 200 milhões em recursos;

12.662 empregos garantidos.

A importância do SC Mais Renda Empresarial

A capilaridade do SC Mais Renda Empresarial vem contribuindo com todas as regiões do Estado, que possui mais de 500 mil micro e pequenas empresas. O número corresponde a cerca de 95% dos negócios catarinenses que, juntos, respondem por 35,1% do PIB de Santa Catarina. Com esses números, é possível ter uma noção ainda maior sobre a importância do programa, que apoia o motor da economia catarinense. São ações como essa que fazem com que Santa Catarina tenha o menor índice de desemprego do Brasil.

Quem pode ser atendido pelo programa

A linha de crédito poderá ser solicitada por micro e pequenas empresas com sede em Santa Catarina e faturamento bruto de até R$ 4,8 milhões por ano, que tenham a atividade principal ou secundária nos setores de turismo, bares, restaurantes, eventos, educação e transportes, entre outros. De maneira geral, são os setores mais atingidos pela suspensão das atividades, necessária durante o combate à pandemia do novo coronavírus.

Também podem ser atendidos Microempreendedores Individuais catarinenses (MEIs) registrados aqui no Estado.

A busca pelos recursos é feita de forma ágil diante da parceria entre o BRDE e cooperativas de crédito localizadas em todas as regiões de SC. Uma lista das instituições credenciadas para que o empresário tenha o atendimento mais próximo do seu negócio está disponível AQUI. As garantias e a documentação são negociadas diretamente com a instituição onde o financiamento será solicitado.

O crédito disponível

O micro e pequeno empresário pode solicitar um crédito que varia entre R$ 10 mil a R$ 100 mil, de acordo com análise realizada pela instituição financeira. Além dos critérios inerentes a cada conveniado, deverão ser considerados os 24 meses de faturamento anteriores a 31 de dezembro de 2020 ou desde o início das atividades, quando estas forem posteriores a 1º de janeiro de 2019. Para Microempreendedor Individual (MEI) o valor disponibilizado é de R$ 10 mil.

Negociado o crédito, micro e pequenos empresários poderão aderir aos financiamentos com 12 meses de carência e 36 meses para amortização. Já o microempreendedor Individual tem um prazo de 6 meses de carência e 12 meses de amortização, totalizando 18 meses.

O juro é zero tanto para micro e pequenos empresários, quanto para os MEIS. Os juros serão totalmente subsidiados pelo Governo do Estado para aqueles que permanecerem adimplentes. Além do pagamento das parcelas em dia para ter direito aos juros subsidiados, os micros e pequenos empreendedores beneficiados devem manter o quadro de funcionários compatível pelo período da carência concedida.

Mais informações estão disponíveis no site do BRDE.

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