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torcedor foi detido

Jogadores do Brusque relatam ofensa racista durante partida da Série B

Zagueiro Sandro teria sido chamado de "negro desgraçado" durante a partida

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Redes Sociais/ Reprodução/ @brusqueoficial
Foto: Redes Sociais/ Reprodução/ @brusqueoficial

Na noite dessa quarta-feira (29), durante a partida entre o Brusque e o Brasil de Pelotas o zagueiro Sandro, do Brusque, afirmou ter sido vítima de injúria racial. Em comunicado, o Brusque afirmou que durante o segundo tempo um torcedor do Brasil de Pelotas cometeu ato de racismo, ao chamar o zagueiro Sandro de “negro desgraçado”.

As ofensas foram proferidas ao zagueiro, entretanto, quem escutou foi o atleta Edilson, que imediatamente chamou o delegado da partida e comunicou o ocorrido. Segundo dados da súmula da partida, o torcedor foi identificado e os envolvidos foram conduzidos para o plantão policial para as devidas providências.

“O clube lamenta pronfundamente o episódio, informa que dará o apoio necessário ao atleta e tomará todas as medidas cabíveis”, disse o Brusque.

Confira o posicionamento do Brasil de Pelotas:

Racismo: atleta do Londrina faz denúncia e Brusque emite nota polêmica

No ultimo mês, o Brusque Futebol Clube se envolveu em outra polêmica envolvendo um atleta do time do Londrina, na ocasião o atleta acusou o clube de ter ter sido alvo de falas racistas de uma pessoa do staff quadricolor em um dos camarotes do Estádio Augusto Bauer.

Além de demorar para se manifestar, o Brusque soltou uma nota no dia seguinte da partida relativizando o ocorrido e acusando Celsinho de “oportunismo”. Diante da repercussão negativa, o clube publicou uma nova nota, assinada pelo presidente Danilo Rezini, pedindo desculpas pelo “posicionamento equivocado”.

Confira a nota na íntegra:

O atleta Celso Honorato Júnior, reserva do Londrina E.C., relatou à imprensa que teria sido chamado de “macaco” por membros da Diretoria do Brusque F.C., durante o jogo realizado ontem (28/08).

O Brusque F.C., sua torcida, diretoria, comissão técnica e patrocinadores sempre foram, ao longo da sua história, absolutamente respeitosos com relação a todos os princípios que regem as relações desportivas e humanas. Jamais permitiríamos qualquer atitude de conotação racista em nosso Clube, que condena veementemente qualquer pensamento ou prática nesse sentido.

O atleta, por sua vez, é conhecido por se envolver neste tipo de episódio. Esta é pelo menos a 3a vez, somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira “perseguição” ao mesmo. Importante esclarecer que, ao árbitro, o atleta não relatou ter sido chamado de “macaco”, mas sim que teriam dito “vai cortar esse cabelo de cachopa de abelha”, o que constou da súmula e revela a total contradição nos seus relatos.

O Brusque F.C. reitera que nenhum de seus diretores praticou qualquer ato de racismo e tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização do atleta pela falsa imputação de um crime. Racismo é algo grave e não pode ser tratado como um artificio esportivo, nem, tampouco, com oportunismo.

A Diretoria.

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