“Não sou candidata, mas estou disposta a discutir projetos para o país”, diz Luiza Trajano

A empresária Luiza Trajano, dona da rede de lojas de varejo que leva o seu nome, disse que não é candidata. “Nem mesmo sou filiada a partido, sou a favor do Brasil”, afirmou, durante debate do grupo Parlatório no início da noite deste domingo (26). Ela disse que está disposta a discutir projetos para o país.

“Não é ser de esquerda nem de direita, queremos projeto, veja o SUS (Sistema Único de Saúde), a importância do programa. Vejam, não sou candidata a nada, nem a vice, nem a presidente, mas sou uma apaixonada pelo Brasil. 

“Até quando vamos aguentar de braços cruzados? Um briga, outro briga, outro faz diagnóstico. Mas até quando iremos aguentar 600 mil mortes, 15 milhões de brasileiros ganhando R$ 89? Até quando não vamos nos prevenir e buscar cientistas? O vírus vai voltar.”

O grupo Parlatório -que reúne formadores de opinião- realizou uma live para abordar ideias e caminhos para o “Futuro de uma Nação”. O Parlatório promove debates educação, saúde, meio ambiente, política monetária e econômica. O mediador do debate deste domingo foi o ex-presidente Michel Temer.

Luiza Trajano defendeu uma união em busca de soluções. E que se busque os atores políticos e econômicos. “É preciso procurar o ministro da Economia (Paulo Guedes. É preciso destravar a economia”, disse ela, pedindo que o empresariado se una em busca de soluções para o país.

“É necessário criar um grupo para trabalhar junto com o ministro da Economia, da Infraestrutura. A renda mínima é indispensável, fazer mais com menos. Depois da renda mínima, tem de vir o emprego”, disse Luiza Trajano. “É preciso diálogo, mas o que há é um impasse.”

A empresária citou o projeto Mulheres do Brasil. “É o maior grupo político do Brasil, 100 mil mulheres. Sempre me posicionei a favor da Justiça, da igualdade e temos de tratar de planejamento, de educação, de ciência, de saúde e de emprego. A gente tem ótimos políticos, mas sabe da dificuldade do sistema político.”

Luiza Trajano defendeu uma proposta de que mulheres ocupem 50% dos cargos públicos. “Não é ser contra os homens, ao contrário, sou a favor da parceria entre homens e mulheres, mas a desigualdade é enorme. Sei que é uma proposta ousada, mas qualquer político vai ter vergonha de propor 10%. Meritocracia é bom quando tem oportunidade para todos.”

A empresária lembrou o projeto para vacinar brasileiros. “Percebemos que a solução era a vacina e formamos um movimento apafrtidário e sem fins comerciais. Não era para comprar vacina para empresas, o objetivo era buscar a imunização mais rápida da população, um plano da sociedade, para ajudar a Nação.”

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