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Feminicídio

Suspeito de matar ex-companheira a tiros em SC se entrega para a polícia

Homem matou a mulher dentro do salão de beleza que ela trabalhava

• Atualizado

Redação

Por Redação

Policiais militares de Paial com apoio de policiais civis de Itá prenderam na noite desta segunda-feira (07), o suspeito de cometer o crime de feminicídio nesta tarde, na cidade de Paial. O suspeito, 42 anos, adentrou um estabelecimento comercial onde a ex companheira, 38 anos, trabalhava e realizou cinco disparos de arma de fogo. Os tiros acertaram a cabeça, costas e abdômen da vítima. Depois do crime ele fugiu do local.

O veículo utilizado para a fuga foi localizado pelos policiais abandonado em uma estrada do interior de Paial, ainda no final da tarde desta segunda.

O homem se entregou para a PM por volta das 20h. Ele estava na casa de um familiar em linha Aparecida, interior de Paial. Policiais militares de Chapecó e Arvoredo também prestaram auxílio durante a ocorrência.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Feminicídio passa a ter pena mínima mais rígida

A Câmara dos Deputados aprovou na noite da última terça-feira (18), o aumento da pena mínima para feminicídio e torna mais rígida a progressão de regime para presos condenados por esse crime. A proposta aprovada subiu de 12 a 30 anos para 15 a 30 anos a pena de reclusão pelo crime cometido.

O que mais foi aprovado:

– Tipificação do crime no Código Penal

– Progressão de regime: aumento para 55% da pena cumprida no regime fechado se o réu for primário. Liberdade condicional continua proibida.

– Proibição de concessão de saída temporária para condenados por feminicídio

– Proibição de saída temporária para condenados por crime hediondo com resultado de morte.

O projeto segue agora para apreciação e votação no Senado.

STF forma maioria para derrubar tese da ‘legítima defesa da honra’ em feminicídio

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para abolir a tese jurídica da chamada “legítima defesa da honra”. O julgamento está sendo feito no plenário virtual, que permite aos ministros analisarem as ações e incluírem os votos no sistema digital sem a necessidade de reunião física ou por videoconferência.

Pela tese, uma pessoa pode matar a outra para “proteger” sua “honra”. De acordo com um levantamento feito pelo partido, tribunais do júri têm recorrido ao argumento para absolver acusados de feminicídio pelo menos desde 1991. Em alguns casos, tribunais superiores anulam a sentença por contrariedade às provas do processo. Em outros, mantêm as absolvições com base no princípio da soberania do júri popular.

O ministro Dias Toffoli, relator do caso, abriu os votos e considerou a tese inconstitucional. Ele observou que o argumento não pode ser encarado como uma leitura da “legítima defesa”, prevista na legislação, ou usado para justificar crimes de feminicídio.

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