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Luto

Atriz e dramaturga Carmen Fossari morre neste domingo em Florianópolis

Em seu currículo, a direção de mais de 70 espetáculos e 15 prêmios.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução, Instagram
Foto: Reprodução, Instagram

Morreu nesta madrugada de domingo (18), aos 66 anos, a servidora técnico-administrativa, atriz, dramaturga e poetisa, Carmen Fossari. O velório está acontecendo nesta tarde de domingo, na Capela Vaticano, no Itacorubi, em Florianópolis.

Segundo informações da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Carmen foi servidora da Universidade desde 1979, com extensa contribuição na pesquisa e extensão. Concluiu Mestrado em Literatura (1982) e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento (2018). Em sua carreira na Universidade,  foi diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Coordenou e foi professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC, fundou e dirigiu o Grupo de Pesquisa Teatro Novo.

“Carmen Fossari foi vanguarda em tempos de retrocesso. Foi força, em tempos de resistência necessária. Foi alegria irradiante em tempos de decepção. Foi arte, contra a opressão. Foi sabedoria diante de tanta ignorância. Foi propulsora do teatro em contraponto à realidade inimaginável e devastadora. E hoje Carmen é luz em meio a tanta treva. A UFSC presta sua homenagem à sua servidora, ex-aluna e eterna inspiração. Que tenhamos a força necessária para superar sua partida”, escreveu o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, em nome de toda a Administração Central da Universidade.


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Currículo vasto na área da cultura

Em seu currículo, a direção de mais de 70 espetáculos com obras de Jean Batiste Poquelin de Mollière, William Shakespeare, Bertolt Brecht, Federico Garcia Lorca, Guillaumme Apolinaire, Dias Gomes, August Strindberg, Eugene Ionesco, Luigi Pirandello, em diversos gêneros. Adaptou obras de escritores catarinenses para teatro: Flávio José Cardoso, Almiro Caldeira de Andrade, Franklin Cascaes, Argus Cirino, Raul Caldas Filho, Lindolfo Bell, Cruz e Sousa, Fábio Brugmann, com textos de sua autoria e também de outros dramaturgos catarinenses.

Desde 1977, recebeu ao menos 15 prêmios. Em 2011 foi empossada na Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA). Em 2018, foi uma das agraciadas com a Medalha Cruz e Sousa – maior honraria da área cultural em Santa Catarina. Naquele ano, recebeu também o prêmio Isnard Azevedo, da Fundação Franklin Cascaes.


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