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Voo

ACIC pede manutenção do voo Chapecó-Floripa da Azul

A ACIC sugere a adoção de medidas que ajustem a operação do transporte a esse período de baixa demanda

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação/ MB Comunicação
Foto: Divulgação/ MB Comunicação

Manter a ligação direta Chapecó-Florianópolis é de alto interesse para Santa Catarina sob os aspectos econômico, político e cultural, pois a integração territorial é fator essencial para os setores público e privado, notadamente nesse período em que a pandemia exige, entre as várias regiões catarinenses, intenso trânsito de profissionais da saúde, equipamentos médicos e medicamentos.

A manifestação é da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) enviada ao presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A em face da decisão, anunciada ontem, daquela companhia suspender o voo diário entre Chapecó e Florianópolis, a partir deste sábado, 20 de março.

“Tomamos conhecimento, com grande preocupação dessa decisão, pois se ela for mantida, o principal polo econômico do grande oeste catarinense ficará sem ligação direta com a capital do Estado”, expôs o presidente da ACIC, Nelson Eiji Akimoto.

O dirigente disse compreender que a decisão foi motivada pela abrupta queda da demanda desta linha aérea regular, reflexo da pandemia do novo coronavírus que vergasta importantes setores da atividade empresarial. Também entende que as restrições no horário de operação do Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz se constitui em óbice adicional a esse quadro de dificuldades.

A ACIC sugere a adoção de medidas que ajustem a operação do transporte a esse período de baixa demanda: o emprego de aeronave de menor porte, a revisão dos horários dos voos, a busca de subsídio governamental, a redução das alíquotas de ICMS sobre combustível aeronáutico, a renegociação das taxas dos dois terminais aéreos, entre outras medidas operacionais e administrativas possíveis.

O presidente observou que a companhia Azul perderá um importante referencial de imagem e de mercado, pois irá igualar-se às outras companhias no sentido de atender somente de forma indireta –  com escala em São Paulo ou Campinas – a clientela da rota Chapecó-Florianópolis.

“As empresas com concessão para operar em Chapecó devem ser parcerias da região não apenas nos períodos de bonança, mas também nos períodos de dificuldades, fortalecendo assim uma verdadeira relação de cooperação,” encerrou Nelson Akimoto.

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