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Estimulação sensorial

Música ajuda na recuperação e tratamento de pacientes no Hospital Regional de Joinville

No segundo dia de tratamento, a música colocada foi cantada pela neta, de 10 anos.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Família de Michelle Antunes. Foto: Divulgação / SES
Família de Michelle Antunes. Foto: Divulgação / SES

A música ganha cada vez mais espaço nos tratamentos médicos. Ela impacta diretamente nas emoções, no comportamento e na saúde das pessoas. Pensando nisso, o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), de Joinville, trabalha com o projeto de Estimulação Sensorial e Cognitiva para o tratamento e recuperação de seus pacientes.

Conforme o psicólogo do HRHDS, Gerson Hermes de Souza, a estimulação sensorial ou cognitiva apresenta resultados positivos frequentes. “Quando o paciente está em sedação ou coma de difícil despertar, precisamos estimulá-lo cognitivamente para que recupere seu estado de consciência e, com isso, possa ser mais participativo no processo de extubação. Isso torna o processo menos traumático, pois está sob estímulos que lhe são familiares”, explica o profissional.

O psicólogo também afirma que para o paciente extubado que está em isolamento, além do estímulo na parte cognitiva, os recursos são utilizados com o objetivo de diminuir a ansiedade, com resultados perceptíveis em curto prazo. “Não só com músicas, utilizamos também gravação de familiares, realização de videochamadas. Também conversamos com eles, apresentamos gravações comuns, tudo com o objetivo de auxiliar na recuperação”, cita.

Segundo Michelle Antunes, filha de um paciente, o projeto foi prioritário no restabelecimento de seu pai. “Mandamos áudio da família e músicas para ele. Desde o primeiro dia, ele já teve uma reação positiva, de identificar as vozes e tentar acompanhar a batida da música. No segundo dia, colocamos uma música cantada pela neta, de 10 anos. No mesmo momento, meu pai despertou e começou a tentar expressar aos profissionais de saúde quem estava cantando”, conta.

Além dos bons resultados alcançados com a estimulação, Michelle ressalta o bom tratamento dado pela equipe hospitalar. “Graças a Deus meu pai teve um ótimo atendimento, os profissionais que cuidaram dele foram super atenciosos, dedicados, rápidos e prestativos. Tivemos uma ótima impressão do hospital, foi um ótimo atendimento e não podemos reclamar de nada, pois tudo foi feito da melhor maneira. Só temos a agradecer a toda a equipe que cuidou dele e que estão se colocando em risco nesta pandemia para atender e dar o seu melhor”, agradece.

Além dos profissionais da Psicologia, a equipe de Terapia Ocupacional da instituição também participa do trabalho de estimulação e contato familiar. O setor de órteses e próteses atua em parceria para melhorar a condição física do paciente acamado.


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