Prefeitura de Florianópolis prepara estudo logístico para vacinação contra Covid-19

A Prefeitura de Florianópolis está desenvolvendo um estudo logístico para armazenamento e distribuição de uma vacina contra a Covid-19, no município. Segundo assessoria, por meio da Secretaria de Saúde, estão sendo iniciados processos licitatórios de refrigeradores para armazenamento das vacinas e os insumos necessários para preparar a cidade para o momento da vacinação. Além disso, no decorrer dessa semana o prefeito deve realizar reuniões com a Secretaria da Saúde para alinhar mais detalhes sobre a pauta.

Os preparativos ocorrem enquanto a prefeitura aguarda a Câmara de Vereadores realizar a votação da emenda para destinação de R$ 20 milhões do orçamento municipal de 2021 para compra de uma vacina contra a Covid-19. A emenda foi enviada em agosto para análise e votação.

Federação Catarinense de Municípios

Enquanto governo estadual e municipal iniciam os estudos e aguardam um posicionamento do Governo Federal, a Federação Catarinense de Municípios (FECAM) abriu portas para a compra da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan. Nesta quinta-feira (10), uma comitiva composta por representantes da FECAM e prefeitos catarinenses irá a São Paulo para assinar um protocolo de intenções com o Instituto Butantan. A viagem visa credenciar os municípios catarinenses ao acesso à vacina Coronavac.

A FECAM busca garantir que o Estado de São Paulo faça a previsão de fornecer a vacina a Santa Catarina após a aprovação de uso pela ANVISA e que os municípios e os consórcios públicos possam adquirir e iniciar a imunização.

Ações do Governo do Estado

Em nota, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina informou que está alinhada ao PNI (Plano Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde que definirá quais vacinas serão disponibilizadas, após chancela da ANVISA, e quais serão as prioridades para imunização.

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina já está preparando a logística com o redimensionando a rede de frios ( algumas vacinas podem precisar de temperaturas de até menos 40 graus), mapeamento dos locais para vacinação (unidades básicas de saúde e salas de vacina) em parceria com municípios, além do reforço do treinamento das equipes de vacinadores.

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