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Crime

104 anos de prisão: oito réus são condenados por tentativa de homicídio em Joinville

Depois de 13 horas de julgamento, o grupo também foi condenado por organização criminosa.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Promotor Ricardo Paladino fazendo argumentação do processo. Foto: Thiago Dias/Comarca de Joinville/Divulgação
Promotor Ricardo Paladino fazendo argumentação do processo. Foto: Thiago Dias/Comarca de Joinville/Divulgação

O Tribunal do Júri da comarca de Joinville julgou nesta terça-feira (10), desde às 9h, um grupo de oito jovens acusado de tentativa de homicídio contra um rapaz e membros da sua família. Depois de 13 horas de julgamento, todos foram condenado pelos crimes de tentativa de homicídio e organização criminosa.

Somadas as penas, são 104 anos de reclusão em regime fechado. As condenações ficaram entre 13 anos e 4 meses até 17 anos e 4 meses. O que diferenciou foi a questão de antecedentes criminais de cada réu e também a questão de alguns serem menores de 21 anos na época do episódio.

Entenda o caso

Segundo denúncia do Ministério Público (MP), no dia 10 de dezembro de 2018, por volta das 22h30min, no bairro Jardim Paraíso, na zona Norte de Joinville, os oito jovens e um adolescente foram acusados de participar desta ação. Dois deles chefiavam um “QG” (Quartel General) da organização criminosa e receberam autorização para matar um jovem e os demais membros de sua família (vítimas). O objetivo era de exterminar a concorrência ilegal de comercialização de drogas na localidade.

De acordo com o MP, a ação aconteceu na frente da casa da vítima, quando os réus chegaram à residência em veículos e motocicletas e, de pronto, efetuaram diversos disparos contra o rapaz. A vítima fugiu correndo para os fundos da residência. Como não lograram êxito nesta empreitada, começaram a atirar contra a residência, onde estavam a esposa, filho e enteado dele. As três pessoas dentro da residência não foram atingidas pelos tiros.

Conforme o Ministério Público, a motivação foi torpe, pois a organização criminosa não aceitava a ideia de haver pessoas de outra facção comercializando drogas na mesma localidade.

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