Maria Ester

Jornalista, apresentadora do SBT Meio-dia e especialista em Gestão de Comunicação.


Bem-Viver Compartilhar
Maria Ester

Seu cabelo também caiu?

O estresse causado pela mudança na rotina dos últimos meses afeta diretamente o psicológico e, consequentemente, aumenta a queda dos fios.

• Atualizado

Por

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Foi lá no comecinho da pandemia – abril, maio – que eu notei que o meu cabelo estava caindo
mais do que o normal. E não demorou para esse assunto estar nas rodas de conversa: “amiga,
você também notou queda de cabelo nos últimos tempos?” E a resposta era sempre a mesma:
“Sim, muito!” Raro foi alguém dizer que estava tudo normal com as madeixas, algumas até
relataram a mudança na textura, mais finos, fracos, quebradiços. Lembro quando perguntei a
uma cabeleireira e ela afirmou ser uma queixa comum entre as clientes. Mas, por quê?


A mudança forçada da rotina nos últimos meses, junto com o estresse causado
pelas preocupações desse período, afetou as pessoas em diversos aspectos, profundamente
no psicológico. E acredite, os fios de cabelo sofrem muito com o estresse. A dermatologista
Ana Carolina Barreto explica que nos períodos mais turbulentos, os níveis de cortisol se
elevam, então ocorre uma vasoconstrição generalizada, e como resultado temos
ressecamento da pele, diminuição da irrigação do couro cabeludo, e aí vem a queda ou quebra
dos fios.


A notícia boa é que, com acompanhamento adequado, o cabelo volta a crescer e tudo se
normaliza. Mas a doutora explica que é bom ficar atento aos sinais, porque existem inúmeras
outras doenças relacionadas aos fios.


A Alopecia Areata, por exemplo, provoca queda brusca dos fios, e geralmente começa com
uma falha no formato arredondado, que vai ficando cada vez maior. Neste caso, é uma doença
inflamatória, que pode acometer qualquer parte do corpo que possua pelos ou cabelos. Essa
doença pode acontecer em qualquer idade, mas a maioria dos pacientes têm menos de 20
anos.

Tem também a Alopecia Androgenética, uma doença muito temida, afeta 50% dos
homens e 25% das mulheres acima dos 50 anos.” Nesses dois casos não há cura, mas o
tratamento pode reduzir as falhas e controlar a doença para prevenir uma queda de fios
maior. Sem contar a importância de elevar a autoestima para que isso não seja o motivo de
outras doenças psicológicas também”, finaliza a médica.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.