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Praia do Moçambique em Florianópolis vira Reserva Nacional de Surf

A conquista será celebrada neste domingo (8)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Praia do Moçambique em Florianópolis vira Reserva Nacional de Surf. – Foto: Júlio Tomasi/Reprodução
Praia do Moçambique em Florianópolis vira Reserva Nacional de Surf. – Foto: Júlio Tomasi/Reprodução

A Praia do Moçambique, em Florianópolis, acaba de receber o título de Reserva Nacional de Surf. O reconhecimento reforça a importância do local como espaço de conservação ambiental, cultura oceânica e práticas sustentáveis. A conquista será celebrada neste domingo (8), com programação gratuita no Dia Mundial dos Oceanos.

O título foi concedido pelo Programa Brasileiro de Reservas de Surf (PBRS), que reconhece praias de alto valor ecológico, esportivo e comunitário.

A partir de agora, o Moçambique integra oficialmente a Rede Nacional de Reservas de Surf, ao lado de locais como Itamambuca (SP), Praia do Francês (AL) e Guarda do Embaú (SC).

A Praia do Moçambique agora é Reserva Nacional de Surf

A nomeação consolida a praia como referência nacional onde o surf, a preservação e o engajamento social caminham juntos.

A maior praia contínua da Ilha de Santa Catarina, com 7,5 km de extensão, está inserida no Parque Estadual do Rio Vermelho e abriga ecossistemas diversos, como restingas, dunas, áreas de Mata Atlântica e sistemas lagunares.

Além de berço do surf em Florianópolis, a área é lar de aves migratórias, tartarugas marinhas e espécies ameaçadas.

“A criação da Reserva Nacional de Surf Moçambique representa uma oportunidade de convergência. O surf, neste caso, atua como ferramenta de resiliência e proteção de ecossistemas costeiros cada vez mais vulneráveis às mudanças climáticas e à ocupação desordenada”, afirma Nátali Piccolo, Diretora do Programa Marinho e Costeiro da Conservação Internacional (CI-Brasil).

A conquista é resultado de um trabalho coletivo, liderado pela Rede Ambiental Comunitária e composto pelo Instituto Save Planet (ISP), Associação de Surf da Praia do Moçambique (ASM), Associação Surf Sem Fronteiras (ASSF) e representantes locais.

O processo técnico analisou quatro pilares: qualidade das ondas, relevância ecológica e social, valor histórico e cultural do surf e participação da comunidade.

“Mais do que proteger ondas, o programa reconhece e valoriza o papel das comunidades costeiras como guardiãs da biodiversidade marinha e agentes centrais na construção de soluções baseadas na natureza”, completa Fabricio Almeida, presidente do Instituto APRENDER Ecologia e coordenador de Gestão do Conhecimento do PBRS.

A conquista será celebrada neste domingo (8). - Foto: Júlio Tomasi/Reprodução
A conquista será celebrada neste domingo (8). – Foto: Júlio Tomasi/Reprodução

Celebração será neste domingo com surf, arte e mutirão de limpeza

Para marcar a conquista, a comunidade local promove neste domingo (8), Dia Mundial dos Oceanos, uma programação gratuita que une esporte, cultura e educação ambiental.

As atividades começam às 8h com um encontro de surfistas no mar, em frente ao Monumento da Baleia Franca, na entrada da praia.

A partir das 13h30, a festa segue no Espaço Vereda Tropical, na Barra da Lagoa, com roda de conversa, mutirão de limpeza da praia, plantio de árvores, exposições de arte, flash tattoo, apresentações de yoga, capoeira e jiu-jitsu, além de shows com Moriel Costa (Dazaranha), Marzo Couto (Pure Feeling), Cultivo e DJ Nico Grim.

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