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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital Sírio-Libanês mostra uma alta probabilidade de mutação no vírus da covid-19, o que pode resultar em novas variantes capazes de enganar o sistema imunológico e ser mais transmissíveis. Publicada na revista Viruses, a pesquisa alerta que o cenário da pandemia ainda é preocupante e pode desenvolver novas contaminações. No total, foram revisados mais de 150 artigos científicos, os quais apontam aspectos importantes do vírus, como o potencial de mutação, a capacidade de controle do sistema imune, a transmissibilidade e a eficácia das vacinas. O cenário mostra que, quanto maior for a circulação do vírus, maior a probabilidade do surgimento de novas cepas. "Mutações na proteína da superfície do Spike do vírus são regularmente observadas nas novas variantes, potencializando o surgimento de novos vírus com diferentes tropismo dos atuais, o que pode alterar a gravidade e os sintomas da doença. Evidências crescentes mostraram que mutações estão sendo selecionadas em favor de variantes mais capazes de evitar a ação de neutralizar anticorpos", diz o artigo. Nesse contexto, os pesquisadores ressaltam que a evolução do SARS-CoV-2 está ligada com a interação do sistema imunológico do hospedeiro. Assim, como as vacinas atuais não podem bloquear a transmissão do vírus, medidas complementares à vacinação, como o uso de máscaras, higiene das mãos e manutenção de ambientes ventilados permanecem essenciais para retardar o surgimento de novas variantes. >> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK.

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