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Um software desenvolvido por um analista de Tecnologia de Informação de Araquari trouxe expectativas positivas diante do cenário atual da dengue. O sistema consegue prever o ciclo da dengue com antecedência de 30 dias. O modelo foi programado pelo doutor em computação de alto desempenho, Renan Cavalcanti Filgueiras de Souza. Para fazer a análise, o programa usa dados como notificações de dengue e pessoas doentes. “É um modelo autorregressivo que funciona com médias móveis, isso significa que ele olha para seu estado anterior e com isso a gente consegue prever com 30 dias de antecedência o que vai acontecer, uma vez que a dengue é um fenômeno que tem sazonalidade extremamente forte. O índice de assertividade é de 86%, o que estatisticamente falando, é bastante alto”, explica o analista de TI. Destaque O projeto foi destaque no Congresso Nacional de Tecnologia e Inovação em Saúde, realizado em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, no mês de maio. Ciclo e transmissão Com base nos dados, a previsão é que o ciclo de contágio e transmissão da dengue apresente queda no próximo mês. O resultado apareceu nos atendimentos do PA 24h. Em abril, a média de atendimentos era 430, por dia, e hoje, 250. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde de Araquari, Diogo Lopes, a comunidade precisa estar vigilante, já que 90% dos focos encontrados estavam nas residências. “Apesar de termos conseguido frear a curva crescente nos casos de dengue, é extremamente importante não descuidar, cuidar do nosso quintal, dos arredores, denunciar se for preciso, e em qualquer sinal de dengue, procure uma unidade de saúde mais próxima, porque dengue, mata”, alerta Diogo. Além disso, em Araquari, durante 30 dias, os Agentes Comunitários de Saúde atuaram junto aos Agentes de Combate às Endemias no combate ao mosquito. Dessa forma, a equipe aumentou de 15 para 95 servidores, que levavam a informação para a comunidade durante as visitas domiciliares de rotina. Foto: Divulgação Araquari registrou 7.310 notificações de dengue, sendo que 5.200 foram confirmadas, e 322 permanecem em investigação. Do início do ano até agora, cinco pessoas morreram por causa da doença. O último óbito foi registrado no dia 11 de maio. A vítima é um homem, de 63 anos de idade, morador do bairro Itinga, que não tinha comorbidades. Estagiária sob a supervisão de Carolina Sott. >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.

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