sapo - SCC10

Nesta terça-feira (20), um sapo foi resgatado pelo biólogo Christian Raboch após ter a boca colada, em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense. O caso foi divulgado por Raboch nas redes sociais, onde ele expressou sua indignação com a crueldade com o animal. Raboch encontrou o sapo cururu em estado crítico e tomou medidas para remover o material que impedia o animal de abrir a boca. "Hoje a gente recebeu de novo uma sapinha, uma fêmea de sapo cururu com a boca toda colada. O ser humano é muito maldoso", disse o biólogo. Em seguida, Christian compartilhou que medidas serão tomadas para remover a cola da boca do animal. "Tomara que dê certo!", escreveu confiante. Foto: reprodução | @biologo.christian Orientações em casos parecidos O portal SCC10 conversou com a bióloga Jacqueline Almeida, que orientou que caso alguém encontre um animal nessas condições, é necessário acionar os órgãos competentes, como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as Secretarias de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros. "O ideal é sempre acionar os órgão competentes, de aviso imediato. O corpo de Bombeiros é habilitado para fazer o resgate também, e é o órgão que se tem mais facilidade e rapidez", orienta. Riscos durante o resgate No caso de resgate de anfíbios, que incluem sapos, rãs, pererecas, salamandras, tritões, cobras-cegas e cecílias, eles são classificados em grupos distintos que possuem diferentes tipos de veneno. De acordo com a bióloga Jacqueline Almeida, para que o veneno desses animais seja prejudicial ao ser humano, ele deve ser ingerido. "Corre um risco, mas são espécies específicas. No geral, eles não são venenosos". >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.

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