Novo técnico

Élio Sizenando é o novo técnico do Figueirense. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (14), no CFT do Cambirel, depois de uma pressão intensa do grupo para permanência na série C do Campeonato Brasileiro. No entanto, o novo treinador não disputará a Copa Santa Catarina 2025 que mais uma vez na edição deste ano, contará com a cobertura com exclusividade do portal SCC10 e do SCC SBT. Élio assume a equipe em meio à tempestade: o Figueirense está no Z4 e, neste momento, estaria rebaixado para a Série D de 2026. Mesmo com o cenário adverso, o treinador mostrou confiança. “Acho que eu não penso assim na situação do Figueirense. A única coisa que nós, treinadores, vivemos é o ganhar do São Bernardo. O que nós vamos trabalhar, desde o início das conversas, é pensar no São Bernardo. Não posso pensar no que vai acontecer, se vamos cair. Penso que preciso ganhar do São Bernardo. Vim seguro de que podemos ganhar os três jogos. Pelo time que temos aqui, é possível sim fazer nove pontos. O Figueirense não vem jogando mal e não vem tomando sufoco de todo mundo. Acredito que podemos vencer as três partidas e segui”, disse. Além do otimismo, Élio fez questão de reforçar a confiança na qualidade do elenco e até projetou uma classificação: “Acredito que a gente pode classificar e acho que vamos mais longe ainda.Eu vim porque sei os jogadores que temos aqui e a qualidade que eles possuem. Não posso negar que há qualidade. Meu objetivo é extrair o máximo disso para reverter essa situação", explica. O primeiro desafio do novo comandante será contra o São Bernardo, no domingo (17), às 16h30, no Estádio Primeiro de Maio. Sobre o que espera da equipe, foi direto. “Se eu ficar sendo só reativo, o São Bernardo vai pressionar o tempo todo. Vou tentar jogar, dar coragem aos meus jogadores. Eles precisam jogar também. Não saí daqui para ir a São Paulo tomar sufoco. Não gosto desse tipo de jogo, vou tentar enfrentar e propor o jogo também", pondera. Trajetória e estilo de jogo Recentemente, Élio também esteve emprestado ao Pouso Alegre-MG, mas acabou eliminado na primeira fase da Série D. Assumiu o time mineiro na 7ª rodada e, em oito jogos, somou três vitórias, um empate e quatro derrotas, com apenas cinco gols marcados. O ponto alto da sua carreira até aqui foi conquistar a Série A2 do Campeonato Paulista com o Capivariano. Após o título, concedeu entrevista ao GE de São Paulo, que chegou a chamá-lo de “Abel Ferreira do interior”. Na ocasião, destacou que o segredo do sucesso foi a longevidade do trabalho e disse: “futebol não se faz da noite para o dia, se faz a longo prazo.” Ao ser questionado sobre como aplicar essa filosofia em apenas 16 dias, com três jogos decisivos pela frente,São Bernardo (fora), Floresta (em casa) e Ypiranga (fora) , respondeu: “No Capivariano, quando começou a competição, a expectativa era de rebaixamento. Trabalhamos com jovens que já estavam há muito tempo conosco. O clube vinha crescendo, com o mesmo treinador e o mesmo elenco. Aqui, temos bons jogadores e condições de vencer o próximo jogo. Se o time estivesse só tomando goleada, não estaria aqui. Vejo o Figueirense fazendo bons jogos, é uma situação diferente.”, declara. Perfil profissional Motivação: “Quem joga no Figueirense não precisa de motivação extra, vestir essa camisa já exige o máximo empenho.” Estilo de jogo: “Gosto de jogo ofensivo, com transição rápida. A formação tática depende do elenco que tenho à disposição.” >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.

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