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A homologação do reajuste anual tarifário da Celesc pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará com que o consumidor catarinense tenha aumento de 3,64% para as 2,6 milhões de unidades consumidoras residenciais, 80% dos clientes da estatal catarinense, uma das mais baixas do país. As novas tarifas entram em vigor dia 22 de agosto e o efeito médio para o consumidor no Estado será de 2,3%, abaixo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 3,99%. De acordo com a Celesc, para os clientes comerciais, que representam 9,3% do total de consumidores, o aumento será de 3,57%. E, para o Grupo A (alta tensão), composto principalmente por clientes da indústria e da força produtiva, haverá redução de 0,81% do valor da tarifa. O ranking da Aneel classifica as concessionárias de energia de acordo com valor da tarifa residencial em reais por quilowatt hora (kWh) e o catarinense estará pagando R$ 0,59 por kWh, 17% a menos do que a média nacional, que é de R$ 0,71. A tarifa mais cara do Brasil é da ENEL, do Rio de Janeiro, que cobra R$ 0,89 /kWh, enquanto a Celesc cobrará R$ 0,59 /kWh já com a tarifa nova, ou seja, R$ 0,30/kWh mais barata ou 33% menor. O diretor de Regulação e Gestão da Energia da Celesc, Pedro Augusto Schmidt de Carvalho Júnior, esclarece que a maior parte do pago no valor final da tarifa é constituído por impostos e o custo para a compra de energia. "Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 15,90 ficam com a Companhia”, explica. O interessante é que o anúncio foi feito nesta terça-feira (15), dia em que o Operador Nacional Sistema (ONS) confirmou uma falha que deixou 18 estados sem energia elétrica, inclusive 859 mil unidades consumidoras em toda Santa Catarina, 25% das atendidas no Estado. >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.

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