hepatite aguda

O Ministério da Saúde confirmou 111 casos de hepatite aguda desconhecida no Brasil. Os dados, divulgados no último boletim epidemiológico, apontam que, das 223 notificações, sete (6,4%) foram classificadas como prováveis, 28 (25,2%) foram descartadas, 38 (34,2%) foram classificadas como inconclusivas e 38 (34,2%) permanecem em investigação. No geral, as infecções foram registradas em crianças de 0 a 16 anos, sendo a maioria (54,1%) em meninos. Entre os sintomas observados pela pasta, grande parte dos pacientes apresentaram icterícia - cor amarelada na pele ou nos olhos - (74), dor abdominal (65), vômito (62) e febre (59). Até o momento, o maior número de casos suspeitos está em São Paulo (23), Minas Gerais (15), Rio de Janeiro (14) e Rio Grande do Sul (9). Das ocorrências, 13 necessitaram de transplante de fígado, enquanto 12 resultaram em óbito, sendo em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão. "Não é possível constatar mudanças significativas no cenário epidemiológico das hepatites agudas graves em crianças e adolescentes menores de 17 anos no Brasil. Não obstante, é importante destacar que a assistência à saúde segue acontecendo paralelamente às ações de vigilância, notificações e definições de caso", analisou o ministério. O primeiro caso da doença foi notificado em março deste ano, na Europa. Desde então, o continente continua registrando o maior número de infecções prováveis (484), seguido pelas Américas (435) e pelo Pacífico Ocidental (70). Mundialmente, foram confirmados 1.010 casos de hepatite aguda desconhecida em crianças. >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.