Carlos Moises

Com parecer da procuradoria da Assembleia pronto, o deputado Moacir Sopelsa (MDB), presidente do Legislativo Estadual, assinará nesta terça (4) o arquivamento do pedido de impeachment do governador Carlos Moisés (Republicanos), protocolado pelo advogado Leandro Ribeiro Maciel, em plena campanha de primeiro turno das eleições deste ano. No pedido, Maciel argumenta que o uso de uma aeronave, também usada no transporte médico, para uma viagem de férias de Moisés a Bonito, no Mato Grosso do Sul, trouxe prejuízo ao Estado. Mas a peça contém ainda a alegação de que teria havido omissão na montagem de novas UTIs neonatais pelo governo, contesta a equiparação de salário concedida aos contadores da Fazenda e até a nomeação do deputado Romildo Titon (MDB) para a Secretaria de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, que não chegou a ser efetivada, seria passível de crime de responsabilidade de Moisés pelo parlamentar ter sido condenado pelo Tribunal de Justiça na Operação Fundo do Poço. No apagar das luzes do governo de Moisés, que deixa o cargo dia 31 de dezembro, pois não disputará o segundo turno das eleições, seria um desgaste a mais para Legislativo e Executivo. Durante o primeiro turno das eleições, Sopelsa assumiu interinamente o governo do Estado, o reconhecimento por encerrar a carreira no sexto mandato como deputado. O proponente já atuou em outro processo contra o governador Leandro Maciel concorreu a deputado federal pelo PROS, obteve 165 votos, de acordo com o TRE, é ligado ao defensor público Ralf Zimmer Júnior, que disputou o governo pelo mesmo partido, ficou em último lugar, com 3.828 votos, mas atuou como linha de apoio a Jorginho Mello (PL), com ataques a Moisés e a Gean Loureiro (União), tampouco poupou Jorge Boeira (PDT). Maciel e Zimmer assinaram o primeiro impeachment contra o governador, em 2020, que questionava a equiparação dos salários dos procuradores do Estado com os da Assembleia e do qual Moisés foi inocentado. >> SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK.