bairros de Joinville

Após obras de modernização na ETA Cubatão, em Joinville, as regiões afetadas estão com o abastecimento normalizado no início da manhã desta segunda-feira (16). Abastecimento de água em Joinville No último domingo (15), foi realizada uma parada programada para mais uma etapa das obras de modernização na estação. Para este ano, outras três paradas estão programadas e as datas serão divulgadas com antecedência para os moradores. As melhorias são feitas por etapas, para minimizar os impactos para a população. Os serviços realizados em cada parada abrem frentes para que outros trabalhos possam ser executados no decorrer das semanas, com a ETA operando normalmente. Quando as seis etapas forem concluídas, os novos sistemas de bombeamento da ETA Cubatão serão mais eficientes, com performance melhor e menor consumo de energia. Ainda com falta de água? A Águas de Joinville informa que moradores dos bairros impactados que ainda identifiquem falta de água no seu imóvel podem entrar em contato com a Companhia, por meio do telefone 115 ou WhatsApp (47) 99771-8115, para que a situação seja verificada. Leia também: Fiscalização revela: 66 escolas de SC não têm água potável e 30 funcionam sem banheiro Fiscalização revela: 66 escolas de SC não têm água potável e 30 funcionam sem banheiro. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Reprodução Uma fiscalização inédita revelou um retrato alarmante: 66 escolas públicas de Santa Catarina ainda não têm água potável, 33 funcionam sem sistema de esgoto e 30 sequer contam com banheiros. A ação, realizada entre 2 e 6 de junho, vistoriou cerca de 120 unidades de ensino no Estado e faz parte do projeto nacional Sede de Aprender. Realidade exposta em SC A mobilização envolveu Promotores de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Auditores Fiscais do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC). Eles percorreram escolas estaduais e municipais para verificar presencialmente as condições de infraestrutura relacionadas à água, esgotamento sanitário e banheiros. A iniciativa integra o projeto Sede de Aprender, que reúne órgãos de controle de todo o país e busca garantir dignidade mínima no ambiente escolar. Os dados do painel de Business Intelligence (BI) do Censo Escolar 2024 mostram que, em Santa Catarina, 66 escolas sem água potável atendem mais de 13 mil alunos, espalhadas por 40 municípios. Outras 33 instituições, sem esgoto, concentram cerca de 5 mil estudantes; já as 30 unidades sem banheiro somam 2.913 alunos em 14 cidades. Duas escolas sequer contam com abastecimento de água — impactando diretamente 467 estudantes. “Essa ação nacional do MP com os Tribunais de Contas demonstra a importância da pauta, no resgate e na afirmação da cidadania e dos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes na garantia de um mínimo existencial que vai muito além apenas do processo educativo”, afirmou o conselheiro Fernando da Silva Comin, presidente da Comissão da Infância, Juventude e Educação do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Durante as visitas, os promotores aplicaram um questionário com 41 perguntas sobre localização, formas de abastecimento de água, presença de banheiros e coleta de esgoto. Em alguns casos, irregularidades apareceram por erro no preenchimento do Censo Escolar — como foi verificado na Escola Paulo Fontes, em Florianópolis. A inspeção in loco comprovou que a estrutura da unidade estava adequada. Fiscalização do TCE/SC e MPSC foi realizada na última semana. – Foto: Imagem Ilustrativa/canva/reprodução Realidades distintas em cada região Das cerca de 120 unidades visitadas no Estado, 16 foram na Grande Florianópolis, com presença de promotores e auditores do TCE/SC. Nas demais regiões, 50 promotores do MPSC conduziram os trabalhos. Em Tubarão, por exemplo, a Promotora de Justiça Patrícia Zanotto encontrou uma escola rural sem água encanada nem saneamento público. O abastecimento é feito por poço artesiano e galões de 20 litros fornecidos pela prefeitura. “Irei instaurar uma notícia de fato para apurar se é possível levar água encanada até a comunidade”, afirmou Zanotto. Já em Indaial, a situação foi positiva. A Escola Encano do Norte apresentou estrutura adequada, com água potável garantida. A Vigilância Sanitária local realiza coletas mensais em 23 pontos da cidade. “A falta de água potável não é apenas uma questão de infraestrutura, mas de dignidade e saúde pública”, disse a Promotora Patrícia Castellem Strebe. Até mesmo os estudantes entendem a importância: “Água é vida. Ela é importante para nos manter hidratados”, afirmou Isabeli Carlota, de 8 anos. O colega Aaron Javier completou: “Ela ajuda a matar a nossa sede e também é boa para a natureza”. O objetivo vai além da denúncia O projeto Sede de Aprender não busca apenas diagnosticar, mas transformar realidades. Segundo o Promotor João Luiz de Carvalho Botega, os municípios e o Estado serão acionados para resolver as falhas detectadas. “Será garantida melhor infraestrutura e insumos nas escolas, o que é decisivo para uma educação de qualidade e para a efetiva aprendizagem dos alunos matriculados”, explicou Botega. Para o TCE/SC, a iniciativa gerou insumos valiosos para fiscalizações futuras. “Essa aproximação com as condições estruturais proporcionadas aos alunos permite subsidiar ações mais efetivas dos gestores”, afirmou o auditor Paulo João Bastos. A ação também foi avaliada como essencial pela Secretaria de Educação. “Essa parceria é importantíssima para a gente aliar o diagnóstico correto nas nossas escolas estaduais”, apontou Lilian Sandin Boeing, Coordenadora Regional de Educação da Grande Florianópolis. A iniciativa nacional, coordenada pelo CNMP com apoio do MP de Alagoas, da Atricon e do Instituto Rui Barbosa, quer estimular o uso consciente da água nas escolas e a expansão do saneamento básico — reforçando o direito das crianças e adolescentes a aprenderem em um ambiente digno. Como disse o Promotor Mateus Minuzzi: “Ir às escolas e ver se os alunos e os professores estão em um ambiente adequado faz a diferença. Sem dúvida, uma medida que vai render muitos frutos”. Situação das escolas em SC: veja por município Escolas sem abastecimento de água Guabiruba (1) Passo de Torres (1) Escolas sem água potável Alto Bela Vista (1)Angelina (2)Anitápolis (1)Arabutã (1)Balneário Gaivota (1)Biguaçu (1)Braço do Trombudo (1)Concórdia (1)Doutor Pedrinho (1)Entre Rios (1)Ermo (1)Florianópolis (1)Governador Celso Ramos (1)Gravatal (1)Guabiruba (15)Imbituba (1)Indaial (1)Ipuaçu (1)Irineópolis (4)Itaiópolis (1) Laguna (4)Luiz Alves (1)Mafra (2)Mirim Doce (1)Monte Carlo (1)Palhoça (2)Palmeira (1)Pinheiro Preto (1)Rancho Queimado (1)Salete (1)Sangão (1)Santo Amaro da Imperatriz (2)São Bonifácio (1)São Domingos (1)São José (1)Sombrio (2)Taió (1)Tubarão (2)Vitor Meireles (1)Xanxerê (1) Escolas sem esgoto Abelardo Luz (1)Águas de Chapecó (1)Alto Bela Vista (1)Araquari (1)Biguaçu (1)Entre Rios (3)Gravatal (1)Guabiruba (3)Ipuaçu (4)Irani (1)Jaraguá do Sul (1)Joinville (1) Laguna (2)Leoberto Leal (1)Mafra (1)Marema (1)Mirim Doce (1)Palhoça (1)Palma Sola (3)Passo de Torres (1)São Bernardino (1)São Domingos (1)Seara (1) Escolas sem banheiro Água Doce (5)Araranguá (2)Concórdia (1)Corupá (2)Curitibanos (1)Guabiruba (3)Ipira (2) Massaranduba (5)Papanduva (1)Ponte Alta do Norte (2)Pouso Redondo (1)Presidente Getúlio (2)São Cristóvão do Sul (2)Vargem (1) >> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.