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Apologia ao Nazismo

VÍDEO: Professor gravado defendendo Hitler em sala de aula é afastado

Docente da rede estadual disse ter "admiração" por Adolf Hitler

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Nesta quarta-feira (14), a Secretaria de Educação de Santa Catarina (SED) informou que o professor suspeito de apologia ao nazismo está afastado de sala de aula. O afastamento foi prorrogado por mais 60 dias após um vídeo do docente afirmando em sala de aula que “gosta de Hitler” ganhar repercussão nas redes sociais na terça-feira (15). O caso aconteceu no Sul do Estado.

A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, afirmou em nota que, assim que tomou conhecimento da conduta do professor, começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que existe um processo em andamento. “A SED informa também que irá tomar todas as providências dentro da legalidade”, diz a nota.

“Tenho admiração pelo Hitler”, disse professor

No vídeo, um estudante questiona se o professor apoia as ações de Adolf Hitler. “Sim, claro. Por isso que me chamam de nazista”, responde o docente.

Em seguida, um dos estudantes pergunta: “o professor apoia o nazismo?”. “Cara, eu tenho a imaginação que pela época… Alguém tá gravando? Eu tenho uma admiração pelo Hitler enormemente. Agora, pera lá, não confundam aqui, eu sou um cara que está lendo o Hitler, eu gosto de Hitler”, finaliza o professor. O vídeo então é interrompido.

Veja vídeo

Segundo caso de suspeita de apologia ao nazismo

Em 2022 o professor já havia sido afastado preventivamente do cargo por suspeita de apologia ao nazismo e discriminação em grupos de WhatsApp. O primeiro afastamento foi de noventa dias, e o docente teria voltado a atuar em janeiro de 2023. “Também no ano passado eu representei o poder judiciário de Imbituba pela concessão de mandato de busca e apreensão na residência dele”, complementou o delegado. O mandado foi cumprido pela Polícia Civil e foi encontrado, em computadores e celulares, as mensagens mencionadas no Boletim de Ocorrência.

Segundo o delegado Juliano Baesso, que investiga o caso, já existe um inquérito tramitando contra o suspeito desde o ano passado e o vídeo desta semana deve ser incluído na investigação: “esse vídeo, por ser relativo a fatos análogos, eu entendi pela necessidade de juntar no mesmo inquérito, que está em fase de conclusão e deve ser concluído nos próximos dias”.

Apologia ao nazismo

De acordo com a Lei Nº 7.716, de janeiro de 1989, praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, com pena de reclusão de um a três anos e multa.

Segundo o artigo 20 da mesma lei, fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo é crime passível de reclusão de dois a cinco anos e multa.

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