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CRIME CIBERNÉTICO

VÍDEO: jovem de SC com condição genética rara sofre bullying em live

A mãe do menino, relatou que as jovens entraram na transmissão, e ao verem Thiago, passaram a debochar de sua aparência

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Thiago Soares, jovem com uma condição genética rara, foi alvo de deboches durante uma transmissão ao vivo no Tiktok. Duas jovens fizeram comentários maldosos sofre suas características físicas, na última quarta-feira (17).

Em entrevista ao SCC10, Adilene Moura, mãe do menino, relatou que as jovens entraram na transmissão, e ao verem Thiago, passaram a debochar de sua aparência.

“Elas começaram a rir, a tirar sarro das orelhas, da cabeça pequena e fazer gestos. Eu fiquei muito indignada, ver ele sendo tratado dessa forma machuca muito”, relatou.

Os pais removeram as jovens da transmissão e continuaram conversando com os demais internautas, que sugeriam que Edilene compartilhasse o caso, como forma de conscientização.

Após o episódio, Edilene Moura procurou a Polícia Civil do Paraná (PCPR), onde registrou um boletim de ocorrência.

Diagnóstico e tratamento

O jovem foi diagnosticado com a síndrome relacionada ao NEXMIF, uma condição rara que causa atraso no desenvolvimento, mobilidade e fala. Apesar da limitações, a família descreve Thiago como “imagem da inclusão”.

“Nós mostramos o dia a dia dele para trazer um pouco de alegria e a inclusão. Já passamos por diversas questões de preconceito, até nas redes sociais, mas não nesse nível”, contou a mãe.

A família, que vivia em Joinville, no Norte de Santa Catarina, se mudou para o Paraná em busca de atendimento por questões de saúde.

“Estamos aqui há dois meses por questões de saúde dele. Mas graças a Deus, já está tudo encaminhado, graças a Deus”, disse.

O portal SCC10 entrou em contato com a Polícia Civil do Paraná para esclarecer quais procedimentos serão realizados, mas não teve retorno até a publicação desta matéria. A defesa das jovens também foram procuradas. O espaço segue aberto para manifestações.

O que diz a lei?

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), discriminar uma pessoa em razão de sua deficiência é crime.

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