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Assédio moral e sexual

VÍDEO: Estudante denuncia professor universitário por assédio

Denúncia aconteceu durante evento da UEPB, que estava sendo transmitido ao vivo

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | TV UEPB
Foto: Reprodução | TV UEPB

Uma estudante denunciou publicamente o próprio professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) por assédio moral e sexual contra ela e as colegas do curso. A denuncia aconteceu durante a abertura de uma palestra no Fórum Universitário Mercosul (FoMerco) na UEPB, na última quarta-feira (22), que estava sendo transmitida ao vivo.

“Eu fui uma das alunas assediadas. Ele sugeriu que eu, como mulher, não poderia participar e estar ativa no FoMerco porque eu sou mulher e estaria tendo um caso com o coordenador do curso”, disse a estudante na abertura do evento.

Confira a denúncia:

O que diz a UEBP

O professor Paulo Kuhlmann foi procurado e até a publicação desta matéria não retornou contato.

Em nota, a Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba informou que está em fase de apuração da denúncia apresentada publicamente pela estudante. Segundo a universidade, o processo segue tramitando na Ouvidoria da UEPB desde o dia 31 de outubro, quando o setor foi acionado formalmente.

“Destacamos que em casos de assédio, há uma rotina a ser adotada que exige um prazo maior de tramitação. Inicialmente, são estudadas as medidas cabíveis a serem adotadas. Quando necessário são solicitadas mais informações sobre o caso para uma melhor apuração, incluindo algum tipo de comprovação do relato apresentado, e é realizado encaminhamento da demanda à Comissão Permanente de Inquérito Administrativo (CPIA), setor competente para a instauração do processo no âmbito da Instituição. Todos os trâmites seguem o devido processo legal e a ampla defesa para as partes envolvidas”, diz a nota.

De acordo com a UEPB, a solicitação da comprovação não está relacionada à desconsideração da palavra da denunciante, mas é realizada no intuito de auxiliá-la, para que o caso não seja arquivado por ausência de provas que possam comprovar o ocorrido, inclusive porque, no caso de assédio moral, por exemplo, há necessidade de reiteração de conduta para que seja possível a punição.

“Como no caso em questão houve a informação de que outras estudantes também teriam sido assediadas, solicitamos no processo que as discentes em questão também procurassem a Ouvidoria para que recebessem assistência, e foi oferecido o acompanhamento psicológico à denunciante. Foi solicitado ainda o envio do relato de docentes citadas na denúncia para embasar o processo”, continuo na nota a instituição.

“Encerramos este comunicado reiterando nossa profunda solidariedade à estudante que trouxe a público essa denúncia. Reconhecemos a coragem necessária para compartilhar experiências difíceis e reafirmamos nosso compromisso em garantir que os processos de investigação sejam conduzidos de maneira justa e transparente, assegurando que a voz de cada pessoa seja ouvida e respeitada”, finaliza o documento.

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