Vereador catarinense é alvo de megaoperação da PF após decisão de Moraes

O vereador de Rio do Sul Pastor Thyago Ferreira Melo foi um dos alvos da megaoperação da Polícia Federal (PF) que apura o envolvimento de organizadores e participantes de atos organizados desde o resultado das eleições 2022. O vereador foi alvo de busca e apreensão que recolheu seu aparelho celular, na quinta-feira (15).

A defesa de Thyago diz que, por ser um processo sigiloso, ainda não teve acesso ao que embasou a denúncia contra o cliente. O jurídico também afirmou que “não há qualquer hipótese de cometimento de atos antidemocráticos” por parte do vereador.

A operação é resultado de duas decisões do ministro Alexandre de Moraes do Superior Tribunal Federal (STF). O órgão informou que as decisões determinam 103 medidas de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CACs), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais.

“A busca e apreensão representa um ato jurídico legal, todavia não há prática ilícita do Vereador Pastor Thyago Ferreira Melo, este apenas exerceu o seu direito à liberdade de expressão fundado nos princípios basilares que regem a Constituição Federal”, informou a defesa do político.

Além de Santa Catarina, as buscas também foram realizadas simultaneamente no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e no Distrito Federal. A PF aprendeu armas em diversas armas nos endereços dos denunciados.

Veja o posicionamento do vereador

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