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Julgamento

Tio-avô acusado de matar menina Laura é condenado a 34 anos de prisão em Navegantes

O julgamento encerrou às 23h de terça-feira (27)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

Com apenas 1 ano e 6 meses, Laura Cecília Bittencourt foi morta após ser atingida na cabeça por um pedaço de madeira pelo seu tio-avô, durante uma discussão em fevereiro de 2018, em Navegantes.

Fernando Cristiano Grapp, de 45 anos, é o acusado do crime, e desde às 8h30 da manhã de terça-feira (27), estava no banco dos réus, em júri que ocorreu no Fórum da cidade. O julgamento foi encerrado às 23h e Grapp foi condenado a 34 anos de reclusão. A juíza do caso decretou prisão preventiva ao homem.

De acordo com a assessoria do Poder Judiciário, 10 testemunhas participaram do julgamento, sendo cinco de defesa e cinco de acusação. O réu estava sendo julgado pelos crimes de: homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a menina Laura, de Edvânia, avó da criança.

A sessão do Tribunal do Júri foi presidida pela Dra. Aline Vasty Ferrandin, juíza da Vara Única da Comarca de Penha, ela atua como cooperadora do Mutirão do Júri.

Na época do crime, o acusado foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Regional de Itajaí. Um júri popular chegou a ser marcado para abril de 2020, porém foi desmarcado devido à pandemia. Fernando estava em prisão domiciliar e a família de Laura já estava revoltada com a demora da nova data para o julgamento.

Sobre o Crime

Fernando e Edvânia Grapp, que são irmãos, discutiam em frente a menina Laura, em fevereiro de 2018. Edvânia não aceitava que o irmão abrigasse uma terceira pessoa na casa que pertence à família. A discussão teria ficado bastante acalorada até que Fernando arremessou um pedaço de madeira para atingir a irmã, no entanto, Laura que estava em um carrinho de bebê e foi atingida na cabeça.

A menina chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, porém não resistiu e faleceu dois dias após dar entrada na unidade.

Na época, Fernando (tio-avô de Laura) alegou que teria acertado a criança sem querer por conta de problemas na visão, em consequência da diabetes.

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