Suspensão do porte de arma de deputada Carla Zambelli é mantida
Ministros votaram e rejeitaram o recurso apresentado pela parlamentar
• Atualizado
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (17) para manter a suspensão do porte de arma da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Os ministros que votaram até agora, rejeitam o recurso apresentado pela parlamentar para tentar reverter a decisão da Corte que suspendeu o porte e determinou a apreensão da arma de Zambelli. O julgamento ocorre no plenário virtual, onde não há debates e os votos são publicados numa plataforma digital. O julgamento se encerra às 23h59 desta sexta-feira.
Gilmar Mendes, relator do caso, que em janeiro determinou que as armas da parlamentar fossem apreendidas, manteve o voto de dezembro do ano passado e ainda ressaltou que pelos documentos juntados à ação, por vídeos, declarações e materiais já colhidos, há indícios de autoria de cometimento de outros delitos por Zambelli.
O ministro reiterou que ela só não foi presa em flagrante no ano passado, em virtude do Foro por Prerrogativa de Função, já que é deputada federal. Lembrou ainda que Zambelli após decisão do STF seguiu atacando verbalmente as instituições democráticas e “instigando práticas em descompasso com as premissas do Estado democrático de Direito”.
Entenda o caso:
Às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais no ano passado, em 29 de outubro de 2022, a deputada federal Carla Zambelli foi filmada apontando uma arma para um homem na esquina da alameda Lorena com a rua Capitão Pinto Ferreira, no bairro Jardim Paulista, na Zona Oeste de São Paulo.
Nas imagens, a congressista aparece correndo com a arma em punho e entrando em um bar, correndo atrás de um homem negro não identificado. Ela gritava diversas vezes para que o homem se deitasse no chão, enquanto outras pessoas corriam para deixar o local.
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